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Sua Saúde

Somente intolerantes ao glúten ou à lactose devem excluir esses alimentos da dieta

Redação Bonde
19 mar 2015 às 16:49
- Reprodução
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Você deve conhecer alguém que não come alimentos com glúten ou lactose. Embora essas restrições alimentares pareçam ter-se tornado mais comuns nos últimos anos, elas sempre existiram. O consumo de glúten e lactose pode trazer consequências graves às pessoas que são intolerantes a eles. No entanto, eliminar esses componentes da dieta apenas para emagrecer também pode colocar a saúde em risco.

O glúten está presente em alimentos derivados de farinha de trigo, como bolos e pães, alguns doces, aveia, massas, biscoitos e cerveja; e a lactose é o açúcar presente no leite e em seus derivados, como manteiga, queijo, creme de leite e iogurte.

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Quando excluídos da dieta, esses componentes podem levar à perda de peso por restringir significativamente as possibilidades alimentares, explica Carlos Basualdo, nutricionista no Sírio-Libanês. Porém, adaptando-se à exclusão, o indivíduo acaba estabilizando seu peso, tendo deixado de fora de sua dieta importantes nutrientes, podendo gerar deficiências nutricionais a longo prazo.

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"As únicas pessoas que devem parar de comer grupos alimentares grandes são aquelas comprovadamente intolerantes, e isso deve ser feito sob a supervisão de um profissional", afirma Basualdo.

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Efeitos e tratamentos


Glúten

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A doença celíaca, como também é conhecida a intolerância permanente ao glúten, geralmente se manifesta na infância, entre o primeiro e o terceiro ano de idade, mas pode ocorrer em qualquer fase da vida. Na presença do glúten, o organismo deflagra uma resposta autoimune que agride a parede do intestino delgado. A inflamação do intestino compromete a absorção de inúmeros nutrientes.


Dependendo da quantidade de glúten consumida e do grau de intolerância de cada pessoa, essa doença pode provocar diarreia, vômito, inchaço nas pernas, alterações na pele, fraqueza das unhas, queda de pelos, diminuição da fertilidade e alterações do ciclo menstrual. "Se não tratada, a doença celíaca pode levar a casos graves de desnutrição e até a morte", ressalta Basualdo.

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O diagnóstico da doença celíaca é realizado por meio da dosagem no sangue do anticorpo antitransglutaminase tecidual, e o tratamento consiste na completa eliminação dos alimentos que contenham glúten da dieta.


Lactose

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Já as pessoas que têm intolerância à lactose, ao consumir algo com essa substância, sofrem um processo de fermentação por bactérias que gera desconforto digestivo. Os sintomas também variam conforme a quantidade ingerida e o grau de intolerância de cada indivíduo, podendo provocar vômito, manchas e coceira na pele, edema de glote, gases, dor abdominal, náuseas e diarreia.


A intolerância à lactose é diferente da alergia ao leite. Embora esses dois problemas sejam frequentemente confundidos, a alergia é uma reação imunológica adversa às proteínas do leite, que se manifesta após a ingestão de qualquer quantidade de leite. Já a intolerância reflete uma deficiência da enzima lactase em quebrar as moléculas de lactose no interior do intestino. Por isso, o quadro clínico está relacionado à quantidade de leite ingerido.

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A mais comum é a alergia ao leite de vaca, que pode provocar alterações no intestino, na pele e no sistema respiratório. Alguns derivados do leite, no entanto, passam por um processo de industrialização que retira a proteína do leite, tornando-se assim consumíveis por alérgicos.


Exames de sangue específicos ou um tipo de teste respiratório são usados para saber se a pessoa é intolerante à lactose ou alérgica à proteína do leite. Os tratamentos são baseados na dieta de exclusão do leite de vaca e de seus derivados, conforme o grau de intolerância ou alergia. Porém é muito importante que os portadores dessa doença comam outros alimentos ricos em cálcio para suprir a necessidade desse mineral, como feijão, ovo, couve, espinafre, sardinha e queijo de soja.


Pessoas com doença de Crohn, um tipo de inflamação intestinal crônica, ficam menos tolerantes a digerir produtos com lactose. No entanto, isso não é regra e qualquer exclusão ou medida dietética deve ser feita acompanhada de um profissional de saúde.

(Fonte: H. Sírio Libanês)


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