Para as pessoas que não conseguem viver sem um cafezinho todos os dias, ai vai uma ótima notícia. De acordo com uma pesquisa realizada pelo Instituto Nacional do Câncer, nos EUA, divulgada pelo jornal Daily Mail, tomar café pode adicionar anos há sua vida. O estudo, realizado com cerca de 500 mil pessoas mostrou que o risco de morte para pessoas mais velhas diminui de acordo com o consumo de café.
O excesso de cafeína costuma ser considerado insalubre, porém a pesquisa descobriu que o café pode ajudar a diminuir as mortes por doenças cardíacas e respiratórias, acidente vascular cerebral, lesões, acidentes, diabetes e até infecções.
De acordo com o médico Neal Freedman, um dos pesquisadores envolvidos no estudo, beber de duas a três xícaras de café por dia reduz o risco de morte prematura de 10% a 15%. No entanto, o médico alerta que doses maiores, especialmente acima de seis xícaras, não trazem mais benefícios.
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Os participantes da pesquisa possuíam idades entre 50 a 71 anos e foram acompanhados por 12 anos. O maior obstáculo encontrado para a longevidade por meio da ajuda do café dentro do grupo, segundo o médico, foi a ligação estabelecida com o cigarro. "Em nosso estudo, as pessoas que bebiam café eram muito mais propensas a fumar, que é um fator de risco muito forte para a morte", disse Neal.
De acordo com o pesquisador, o consumo de café também está aliado a outros comportamentos ligados a problemas de saúde, tais como beber muito álcool, o consumir carne vermelha em excesso e manter uma vida sedentária. "Todos esses fatores de risco são normalmente associados com aumento do risco de morte, o que fez parte de nossa pesquisa também", acrescentou.
O estudo não descobriu como o café reduz a taxa de mortalidade, por isso, o grupo encomendou novas pesquisas para identificar as substâncias químicas da cafeína que podem contribuir com esse efeito. "O café pode ter esse efeito por alterar a pressão arterial, mas é possível que outros compostos também sejam importantes para o aumento de longevidade", explicou.
O estudo, publicado no Journal of Caffeine Research, também não precisou se o café normal é mais benéfico à saúde do que a versão descafeinada.