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BOLDO Coleus barbatus

Rui Cépil Diniz
25 set 2006 às 17:28
- Reprodução
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Aspectos agronômicos: Planta da família Lamiaceae, nativa do Subcontinente indiano. Está distribuído por regiões subtropicais como Índia, Nepal, Sri Lanka, África setentrional, Burma e Tailândia (Laxminaraya & Krishnan, 1998). Dispersa no Brasil pelos escravos africanos.

Nomes comuns: Boldo brasileiro, boldo chileno, falso boldo, boldo do reino, boldo nacional, boldo silvestre, hortelã homem, hortelã gorda, hortelã graúda, malva amarga, malva santa, sete dores, oxalá, tapete de oxalá.

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Arbusto perene de clima tropical a subtropical. Vegeta bem em todo o Brasil, com exceção em regiões excessivamente úmidas ou sujeitas a geadas frequentes. Desenvolve-se bem em solos drenados, com fertilidade baixa a média, desde que seja aplicada periodicamente adubação orgânica. Baixa exigência quanto a irrigação, tolerando cultivo de sequeiro, mas responde com maior desenvolvimento se o solo for mantido próximo a capacidade de campo.

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Propagação: Vegetativa por estaquia - as estacas podem ser lascadas ou cortadas com 10 a 20 cm. Planta-se em saquinho ou copinho no viveiro, após o pegamento, leva-se para o campo em dia chuvoso ou com solo bem úmido. Espaçamento: 50 cm entre plantas X 1 m entre linhas.

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Porte da planta: É planta de pleno sol. Atinge 1 a 1,5 m, podendo chegar até 2 m, quando não podada.


Colheita: Pode ser iniciada após 6 meses a 1 ano do plantio no campo. Rendimento médio: de 600 a 1200 Kg/ha de folhas secas (Correa Jr, et al, 1991). Secagem: Temperatura de 55º C por 5 a 8 horas. Após isso, manter temperaturas de 40º C por mais 2 a 3 dias. Pragas: Há observações de intensa requeima de folhas causadas por Rhizoctonia solani na Índia (Shukla et al. 1993).

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Usos terapêuticos: Digestivo, colerético, colagogo, tônico hepático e gástrico, hipotensor, antiespasmódico.


Princípios ativos: Óleos essenciais (0,03 a 0,18%) ricos em guaieno e fenchona, além de alpha-pineno, mirceno e cariofileno. As raízes possuem sesquiterpenos, diterpenos e monoterpenos (Raja et al., 1993). Os principais compostos do óleo das raízes são acetato de bornil (15%), 3- decanano (7%), beta-sesquiphellandreno (13 - 15%) e gama-eudesmol (12,5%) (Misra et al., 1994). Alguns diterpenos são denominados forskolin (Laxminaraya & Krishnan, 1998).

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Partes utilizadas: Folhas frescas ou secas (a secagem é demorada e difícil).


Formas de uso e dosagem: Uso interno: Chá por infusão: 10 a 20 gr/litro de água; as folhas frescas podem ser maceradas ou batidas em água, apresentando assim melhor efeito terapêutico.

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Tempo de uso: Evitar o uso contínuo e prolongado.


Efeitos colaterais: Irritação gástrica, rush cutâneo, hipotensão arterial, sedação, hemorragia, principalmente em altas doses e em usos prolongados.

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Contra-indicações: Gravidez, lactação, portadores de doenças gástricas (gastrites, úlceras, etc), distúrbios de coagulação.


Lembramos, que as informações aqui contidas, terão apenas finalidade informativa, não devendo ser usadas para diagnosticar, tratar ou prevenir qualquer doença, e muito menos substituir os cuidados médicos adequados.

Fonte principal de consulta: ''Cultivo de plantas aromáticas e medicinais'' - IAPAR - Autor: Paulo Guilherme F. Ribeiro (Eng. Agr.); Co-autor: Rui Cépil Diniz (médico com especialização em Fitomedicina e Saúde da Família. Tel.(43) 3321-0652, e-mail:[email protected]). Livro em fase de conclusão para publicação.


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