O caso do paciente suspeito em Londrina com a varíola dos macacos é tratado como inconclusivo pela Secretaria Municipal de Saúde. Segundo o responsável pela pasta, Felippe Machado, a Sesa (Secretaria de Estado da Saúde) não conseguiu fazer a análise do material coletado na cidade. “Tivemos essa informação da área técnica da Sesa. As coletas aqui se deram de acordo com as orientações dos protocolos técnicos vigentes do Ministério da Saúde, entre coleta, meio de transporte e envio”, declarou o secretário municipal.
No final de junho, o município informou que monitorava um rapaz de 27 anos que havia passado pela Turquia, França e Inglaterra, na Europa, e ao retornar para a cidade buscou atendimento médico com dor de cabeça, diarreia e dor fundo do olho e depois lesões na pele, sintoma característico de Monkeypox. Ele ficou internado em hospital particular e na sequência continuou o tratamento em casa.
Machado afirmou que a secretaria tentou fazer a recoleta, porém, sem sucesso. “Chamamos o paciente, tentamos fazer uma nova coleta de material, mas para isso é necessário que paciente ainda apresentasse algumas feridas, crostas. No entanto, ele não tinha mais. Já estava de alta, totalmente recuperado, sem maiores prejuízos e não conseguimos recoletar o material”, justificou.
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O secretário relatou que agora cabe à Sesa fazer o “fechamento do caso”. “E assim definir se vão, por ventura, considerar caso positivo por vínculo epidemiológico ou vão descartar o caso”.
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