A Secretaria Municipal de Saúde, por meio da Vigilância Epidemiológica, está chamando a atenção das pessoas que ainda não se vacinaram contra a rubéola para que procurem os postos de saúde e tomem a vacina. A preocupação se dá pela confirmação, nesta quarta-feira (3), de um caso de rubéola em Londrina. O município não registrava casos da doença desde 2002 e a única medida preventiva existente é a vacinação.
De acordo com Sônia Fernandes, gerente de Epidemiologia da Secretaria de Saúde, a vacina Tríplice Viral, que atua contra a rubéola, o sarampo e a caxumba, está disponível em todas as unidades de saúde do município.
Segundo a gerente, desde o ano passado o número de casos de rubéola vêm aumentando no país. Só neste ano, o Paraná já registrou 22 casos da doença. A rubéola é uma doença viral com alto índice de contágio, que atinge principalmente crianças e adultos não vacinados. Ela ainda ressaltou que um novo caso de rubéola confirmado na cidade levanta a preocupação com a possibilidade de serem registrados casos de Síndrome de Rubéola Congênita, em que a infecção ocorre durante a gestação, o que pode ocasionar abortos e crianças natimortas ou com malformações congênitas, como cardiopatias, catarata e surdez. O último caso confirmado de Síndrome de Rubéola Congênita foi registrado em 1999.
Segundo Sonia Fernandes, atualmente o principal grupo atingido pela doença tem sido o de homens na faixa etária entre 20 e 30 anos. A gerente alertou para os principais sintomas da doença, que são febre, dor de cabeça e manchas vermelhas no corpo, acompanhadas da formação de gânglios na região do pescoço.