Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Tabagismo

Cigarro dificulta a cicatrização em cirurgias plásticas

Redação Bonde
29 jun 2006 às 20:48

Compartilhar notícia

siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Uma pesquisa divulgada pelo Ministério da Saúde aponta que no Brasil, as mulheres estão fumando cada vez mais cedo. De acordo com os dados da pesquisa, geralmente elas começam aos 12 anos de idade (já entre os homens, o hábito tem início entre 15 e 17 anos). O grande problema é que, nas mulheres, o fumo traz conseqüências mais marcantes do que nos homens. Uma delas é o envelhecimento precoce. No caso das gestantes, os males podem atingir o bebê e causar problemas como aceleração dos batimentos cardíacos, morte súbita, aborto e diminuição do peso.

A mulher sofre mais com as conseqüências do tabagismo pelo fato da pele passar a produzir menor quantidade de fibras elásticas e colágeno favorecendo a flacidez, mais comum nas mulheres que nos homens.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


O cirurgião plástico Lecy Marcondes Cabral alerta que "pacientes fumantes tem muito mais chances de enfrentar adversidades após a realização da cirurgia plástica do que pacientes não fumantes. O cigarro pode desencadear problemas como má cicatrização, necrose da extremidade da pele descolada durante a cirurgia ou ainda provocar outras intercorrências referentes à anestesia, trombose e embolias".

Leia mais:

Imagem de destaque
Gesto de amor

Banco de sangue do HV da UEL precisa de doadores

Imagem de destaque
Feng Shui

Como criar um ambiente mais saudável para seus filhos

Imagem de destaque
149 casos ativos

Londrina registra 11 casos de Covid-19 neste sábado e nenhum óbito

Imagem de destaque
26 novos casos

Londrina acumula 129.924 casos e 2.485 óbitos pela Covid-19


O médico esclarece que estas dificuldades ocorrem porque a vasoconstrição apresentada pelo paciente fumante diminui o fluxo de sangue pelos vasos, afetando o suprimento de oxigênio aos tecidos, "o que pode provocar necrose do tecido na sua extremidade", diz Lecy Marcondes Cabral. A inalação da fumaça do cigarro também prejudica as células formadoras de colágeno - os fibroblastos - fundamentais para a cicatrização.

Publicidade


Além de inibir a formação dos fibroblastos, o cigarro aumenta as chances de uma cicatriz hipertrófica e até queloideana. "O quelóide é uma espécie de tumor de cicatriz, ocorre quando há excesso da produção de fibras colágenas, o que dá aquele aspecto volumoso e endurecido, muitas vezes doloroso", explica Cabral.


"Para quem é fumante e deseja se submeter a uma cirurgia plástica, o ideal é programar a cirurgia com antecedência e suspender o fumo pelo menos um mês antes", recomenda Cabral, que também é membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Além de aumentar as possibilidades da cicatrização ser bem sucedida, o próprio paciente vai se beneficiar com o período forçado de abstinência.

Publicidade


Na hora de fazer uma cirurgia plástica



- Procure sempre um especialista em cirurgia plástica que seja membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica;

Publicidade


- Busque indicações de amigos que já fizeram cirurgia com um determinado profissional;


- Leve em conta a empatia com o médico durante a consulta;

- Não utilize apenas critérios financeiros para fazer sua escolha.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo