Dezembro é o mês nacional de Combate ao Câncer de Pele. Este tipo da doença é o mais frequente na população brasileira e ainda gera muitas dúvidas sobre o assunto, principalmente com a chegada do verão.
Um dos tipos é o melanoma, que apesar de atingir uma pequena parcela da população brasileira, é o tumor considerado mais grave entre todos.
Este mês é sinônimo de férias, praia, sol, piscina e mar, mas muitos ainda se esquecem de associar o mais essencial a essa época tão boa: a proteção solar. O Brasil registra, a cada ano, cerca de 180 mil novos casos de câncer de pele, segundo o INCA (Instituto Nacional do Câncer), e esse índice tem crescido a cada ano, totalizando 33% de todos os diagnósticos de câncer do país.
A radiação solar envelhece prematuramente a pele, causando rugas finas e profundas, manchas e textura áspera. "Devemos nos proteger da radiação, pois, quanto mais nos expomos, mais riscos corremos. É claro que tomar sol é importante por conta da vitamina D, mas não devemos exagerar. 15 a 20 minutos já são suficientes para absorver o que precisamos", explica a dermatologista da Cia da consulta, Rafaela Caruso.
A exposição constante ao sol resulta em queimaduras, que causam alterações celulares e elevam as chances de tumores pré-cancerosos e de cânceres de pele, sendo recomendado também evitar o uso de bronzeadores artificiais. A ida ao dermatologista é essencial para identificar alterações na pele, podendo precaver a doença e mudar alguns hábitos.
Além de toda a proteção, os pacientes precisam se atentar à sua genética. "É comum a doença desencadear nas pessoas que possuem histórico com antecedentes na família, dobrando as chances para quem possui pele mais clara, especialmente aquelas que queimam, mas não bronzeiam", finaliza Rafaela.