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Câncer de pele

Excesso de sol mata 60 mil pessoas por ano, diz OMS

Redação Bonde
27 jul 2006 às 18:36

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Segundo um relatório divulgado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) até 60 mil pessoas morrem por ano por excesso de exposição ao sol. Cerca de 48 mil dessas mortes são causadas por melanomas malignos e 12 mil por outros tipos de câncer de pele.

"Felizmente, doenças causadas por raios ultravioletas como melanomas malignos, outros cânceres de pele e cataratas são inteiramente preveníveis", disse Maria Neira, diretora para Saúde Pública e Meio Ambiente da OMS.

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Ainda de acordo com o relatório, o primeiro realizado pela organização a medir os problemas globais causados pelo excesso de sol, os raios ultravioletas causam sérias queimaduras e envelhecem a pele.

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Outros fatores - Poucas quantidades de exposição solar são benéficas e essenciais para a produção de vitamina D pela pele. A intensidade dos raios ultravioletas varia de acordo com o horário e a época do ano. Os índices mais altos são registrados entre as 10h e 16h. A latitude e a altitude também influem. Quanto mais próximo da linha do Equador, maior a exposição.

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Cada terreno reflete os raios ultravioletas de forma diferente. Grama, terra e água refletem menos de 10% dos raios ultravioletas, a neve fresca chega a refletir 80%, a areia da praia, 15%, e a espuma do mar, cerca de 25%


Saiba o que é melanoma

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O melanoma cutâneo é um tipo de câncer de pele que tem origem nos melanócitos (células produtoras de melanina, substância que determina a cor da pele) e tem predominância em adultos brancos. Embora só represente 4% dos tipos de câncer de pele, o melanoma é o mais grave devido à sua alta possibilidade de metástase (surgimento de um foco secundário da doença em outra parte do corpo).


Epidemiologia - A letalidade desse tipo de câncer de pele melanoma é elevada, sendo reponsável por 3 mortes a cada 4 casos da doença. Segundo as Estimativas de Incidência de Câncer no Brasil, para 2006, estão previstos 2.710 casos novos em homens e 3.050 em mulheres. Tem-se observado um expressivo crescimento na incidência da doença em populações de cor de pele branca. As maiores taxas estimadas em homens e mulheres encontram-se na região Sul.

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Os melanomas são curáveis se detectados em estádios iniciais. Nos últimos anos, houve uma grande melhora na sobrevida dos pacientes com melanoma, principalmente devido ao diagnóstico precoce.


Fatores de Risco - Os fatores de risco, em ordem de importância, são: sensibilidade ao sol (queimadura pelo sol e não bronzeamento), pele clara, exposição excessiva ao sol, história prévia de câncer de pele, história familiar de melanoma, nevo congênito (pinta escura), maturidade (após 15 anos de idade a propensão para este tipo de câncer aumenta), xeroderma pigmentoso (doença congênita que se caracteriza pela intolerância total da pele ao sol, com queimaduras externas, lesões crônicas e tumores múltiplos) e nevo displásico (lesões escuras da pele com alterações celulares pré-cancerosas).

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Prevenção - Como os outros tipos de câncer de pele, o melanoma pode ser prevenido evitando-se a exposição ao sol no horário das 10h às 16h, quando os raios são mais intensos. Mesmo durante o período adequado é necessária a utilização de proteção como chapéu, guarda-sol, óculos escuro e filtros solares com fator de proteção 15 ou mais.


Sintomas - O melanoma pode surgir a partir da pele normal ou de uma lesão pigmentada. A manifestação da doença na pele normal se dá a partir do aparecimento de uma pinta escura de bordas irregulares acompanhada de coceira e descamação.

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Em casos de uma lesão pigmentada pré-existente, ocorre um aumento no tamanho, uma alteração na coloração e na forma da lesão que passa a apresentar bordas irregulares.


De um modo geral, a medida mais segura é procurar imediatamente um médico caso seja detctado qualquer tipo de mancha na pele.

Fonte: INCA - Instituto Nacional de Câncer


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