Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Cuidado!

Exercícios demais interferem na capacidade reprodutiva

Redação Bonde
11 mai 2007 às 20:11

Compartilhar notícia

siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

É consenso no meio médico que a prática de exercícios físicos e uma dieta equilibrada são fundamentais à manutenção do peso e, como decorrência, de condições mais saudáveis de vida. Mas os excessos são condenáveis: no homem, pode causar problemas relacionados à diminuição da produção de espermatozóides e, na mulher, pode afetar seriamente a ovulação. "Uma carga normal de exercícios não afeta a fertilidade dos casais. Já para os que se excedem, a endorfina liberada nesses casos inibe a hipófise, que controla as glândulas de secreção endócrina do organismo, comprometendo a ovulação e a espermatogênese", explica Joji Ueno, especialista em Reprodução Humana, da Clínica Gera, em São Paulo.

Segundo o médico, não é fácil precisar os limites da atividade física para cada pessoa, por isto não se pode criar uma regra geral a respeito do assunto. O limite individual só pode ser estabelecido em academias e clínicas de fisiatria, onde é avaliada a relação entre gordura e massa muscular para determinar aspectos como freqüência e carga do exercício. "Entretanto, há estudos demonstrando que correr mais de 20 km por semana já pode ser considerado demais para quem está tentando conceber. A prática intensa de exercícios, por mais de duas horas diárias, sobretudo de esportes com grande esforço físico e concentração, como ginástica olímpica e balé clássico, também acabam se tornando impeditivos da concepção", diz Joji Ueno.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


O principal problema do excesso de exercícios é que ele ocasiona a magreza excessiva ou a perda anormal de peso que podem levar a um decréscimo significativo nas taxas dos hormônios sexuais, decisivos para o desenvolvimento dos óvulos e dos espermatozóides. Hoje, o mecanismo do overtraining, síndrome do esgotamento muscular, que só atingia atletas profissionais também é diagnosticado nas academias, atingindo alunos ‘viciados em malhação’ e corredores amadores. "Ao invés de se tornar um meio de alívio das tensões, a prática exagerada de exercícios só aumenta o estresse, fator que também dificulta a concepção", diz o medico.

Leia mais:

Imagem de destaque
Gesto de amor

Banco de sangue do HV da UEL precisa de doadores

Imagem de destaque
Feng Shui

Como criar um ambiente mais saudável para seus filhos

Imagem de destaque
149 casos ativos

Londrina registra 11 casos de Covid-19 neste sábado e nenhum óbito

Imagem de destaque
26 novos casos

Londrina acumula 129.924 casos e 2.485 óbitos pela Covid-19


Hormônios femininos

Publicidade


Para o estabelecimento de uma gestação, é fundamental que as funções de diversos hormônios estejam equilibradas no organismo feminino. Para que a mulher ovule e consiga engravidar, deve haver uma correta interação entre hormônios produzidos pela hipófise, sob estímulo do hipotálamo e que atuarão sobre os ovários. Os ovários, por sua vez, produzirão principalmente dois hormônios: estradiol e progesterona (que é o hormônio da gravidez, produzido quando a mulher ovula).


"Os principais hormônios da hipófise que participarão do estímulo ovariano são o FSH (hormônio folículo-estimulante) e o LH (hormônio luteinizante), que são inibidos com o excesso da prática de exercícios", explica o médico, diretor da Clínica Gera. A hipófise também produz outros hormônios importantes, como o TSH (que estimula a tireóide), a prolactina (importante para a amamentação) e o GH (que é o hormônio do crescimento). "Quando existem disfunções na produção destes hormônios, este desequilíbrio pode levar a um quadro de falta de ovulação, com conseqüente infertilidade", conclui.


*Joji Ueno é ginecologista, especialista em reprodução humana. Integra e dirige o corpo clínico da Clínica Gera


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo