A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou nesta segunda-feira (29) que o leite encontrado nas prateleiras dos supermercados em todo o País pode ser consumido pela população.
A assessoria da agência destacou que o problema na qualidade do produto foi detectado em lotes específicos das empresas Parmalat, Calú e Centenário, todos já interditados e com venda proibida.
Ainda segundo a assessoria, os fiscais da Anvisa enviados a Minas Gerais já retornaram e coordenam de Brasília a fiscalização do leite em todos os estados brasileiros. A orientação da Anvisa é para que os fiscais das Vigilâncias Sanitárias estaduais e municipais intensifiquem o monitoramento nos mercados.
Caso seja identificado algum desvio na qualidade do produto, os profissionais devem interditar cautelarmente os lotes, o que significa que o leite apreendido deve ficar guardado no estoque do estabelecimento, com venda proibida.
A Anvisa informou ainda que medidas definitivas em relação às empresas só vão acontecer quando saírem os resultados das análises do leite enviado ao Laboratório de Saúde Pública. A Fundação Ezequiel Dias, responsável por essa análise, deve liberar os resultados entre 10 e 15 dias.
Na última sexta-feira (26), a Anvisa determinou, por meio de medida cautelar, a interdição do leite tipo longa vida comercializado pelas empresas Parmalat, Calú e Centenário. As empresas compram o leite produzido pelas cooperativas mineiras acusadas de adulteração do produto.
Foram interditados os lotes LCZL06 2:3 e LCZL01 12:42, da Parmalat; 4G, 4K e 4W, da Calu; e 1 e 2 da Centenário, com datas de fabricação de 25/07/2007 e 28/07/2007.