Os avanços da genética já possibilitam o tratamento de mais de 45 tipos de doenças através do uso de células de cordão umbilical. Entre as doenças tratadas estão alguns tipos de leucemias, anemias e imunodeficiências. Segundo os cientistas, no futuro próximo, a aplicação terapêutica de células-tronco vai proporcionar a cura de outras inúmeras doenças. As células-tronco têm alta capacidade de regeneração e podem formar outros tecidos. Versáteis, elas ainda substituírem o transplante de medula óssea em casos de alguns tipos de câncer.

Existem dois tipos de células-tronco: as embrionárias e as adultas. Estudos indicam que as células provenientes de embriões possuem maior potencial de regeneração em relação às células adultas e, por conseqüência, maior poder de cura. Isso porque elas são pluripotentes, ou seja, podem se transformar em praticamente qualquer célula do corpo humano.

Em vista de aplicações práticas e experimentações da biotecnologia, estima-se que nos próximos anos as células-tronco sejam totalmente manipuladas. Hematologistas consideram que os estudos com células adultas não perdem importância diante das células embrionárias, em razão dos resultados já existentes, por haver um controle maior do que das embrionárias – seu potencial de regeneração, de difícil controle, pode provocar tumores - e por não esbarrar em questões éticas.