Sexualidade

Como lidar com a primeira menstruação?

23 jan 2012 às 14:51

Bem estar e saúde plena são desejos de todas as pessoas, principalmente das mulheres. De acordo com os dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) os homens vivem, em média, 69 anos enquanto as mulheres até os 76. Por isso, a importância da primeira consulta ao ginecologista. Com isso, a menina vai garantir um crescimento saudável e com qualidade de vida.

Segundo a médica ginecologista, Bruna V. Gonzalez de Carvalho, colaboradorada do Instituto Med Prev, a primeira consulta com o ginecologista garante que a menina crie o vínculo com o médico e receba orientações de como funciona o organismo feminino.
"Nessa consulta, o médico irá principalmente orientar e discutir sobre o ciclo menstrual da paciente, verificar se ela tem cólica ou sintomas de TPM, por isso a importância desse primeiro contato, pois a partir daí o médico acompanhará toda a vida reprodutiva da menina, da mulher", elucida a especialista.


Após a primeira relação sexual, alguns exames se tornam fundamentais para um acompanhamento mais aprofundado e um diagnóstico correto do organismo da mulher, como é o caso do exame papanicolau (mais conhecido como exame de colo de útero), o qual pode detectar doenças e infecções no útero da mulher, servindo para prevenir o câncer de colo de útero."O exame de colo de útero é imprescindível na vida mulher, é um exame que não devemos deixar de fazer", completa.

"Exames de sangue também são muito importantes e podem detectar, por exemplo, porque a mulher está engordando sem motivos ", explica a doutora. Para ter uma qualidade de vida basta cuidar da saúde desde cedo. A primeira menstruação acontece entre 9 e 15 anos, mas a idade pode variar. Alguns sintomas podem indicar que a primeira menstrução está próxima como por exemplo, o crescimento e dores nas mamas e o crescimento de pelos pubianos e axilares. As mães têm um importante papel nesse processo, por isso devem ajudar as filhas levando-as ao ginecologista de sua confiança desde a infância, conclui a médica.


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