Sexualidade

Problemas da camisinha comum poderão acabar com chegada de preservativo futurista

05 ago 2016 às 16:01

A prática do sexo seguro é uma preocupação nos dias de hoje, em que as doenças sexualmente transmissíveis não escolhem idade, raça, cor, opção sexual ou qualquer outro fator para se instalarem. A camisinha de látex é fundamental no que diz respeito à proteção, já que além de ser um dos escudos contra gravidez indesejada, é a única forma de manter-se longe dos perigos que podem vir junto com as relações sexuais.

Porém, há mais de um século, o preservativo de látex continua praticamente com o mesmo formato. Logo, os problemas também são os mesmos: o risco de ele estourar.


Para acabar com esse problema clássico - e que pode ser grave - de rompimento do látex, uma empresa sueca desenvolveu um preservativo futurista.


A modernidade dessa camisinha se deve à mudança da sua estrutura em relação ao preservativo clássico. Se vista de longe, é como se fosse uma camisinha comum. Porém a sua superfície se assemelha com a pele de uma cobra, ou com um favo de mel.


Ela é composta por 350 formas hexagonais dentro e fora do preservativo, o que permite que ele suporte mais pressão e não escorregue, garantindo ainda mais sensibilidade e a tão sonhada segurança ao usuário.


Devido aos hexágonos, a camisinha se estica em seis direções diferentes. Então, se um furo é feito nela, esse dano ficará concentrado em apena um desses hexágonos, não rompendo como as camisinhas tradicionais.


Em entrevista para o Tech Insider, Filip Sedic, fundador da LELO, a marca sueca criadora da inovação, explica de onde vem a ideia. "Há uma razão pela qual os favos de mel são da forma que são, e as escamas das cobras se movem da maneira que se movem: é porque hexágonos são fortes e simétricos".


Claro que essa inovação dos sonhos de muita gente não vai sair baratinha por aqui. O pacote mais barato custa R$ 245, vem com 36 camisinhas e um creme hidratante. Mas há a vantagem do frete ser grátis para o Brasil, devendo o produto ser enviado a partir do dia 15 de agosto.


Sedic não acha que o preço mais alto assustará os consumidores, pelo contrário. "Acreditamos que o maior problema com o preservativo é que as pessoas não querem usá-los. Então, precisamos fazê-los querer usá-los. Normalmente, se algo parece legal e é de alto custo, as pessoas querem compra-lo", comenta.

(Com informações do site Super Interessante)


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