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Veja dicas de como driblar o jet lag e não se sinta indisposto em nenhuma viagem

27 abr 2015 às 11:29

Quem já viajou de avião por períodos longos conhece a sensação de sono incontrolável durante o dia, cansaço, náusea, mau humor, dificuldade para dormir e aquela impressão de que algo está muito errado.
Trata-se do jet lag, uma desorientação que surge ao atravessarmos vários fusos horários – o mundo é dividido em 24 deles – que bagunçam o relógio biológico.

Os sintomas desagradáveis podem perdurar até quatro dias, mas há dicas para colocar em prática antes, durante e depois da viagem e que prometem amenizar o mal-estar. Veja abaixo quais são elas:


1. Antes da viagem:


Ajuste os horários de sono


Cerca de uma semana antes da partida, mude aos poucos a hora de dormir e acordar, para que coincidam com a do destino final.
"Por exemplo, quem vai para Roma, que está cinco horas à frente do Brasil, deve tentar dormir uma hora mais cedo e acordar uma hora antes, gradualmente, por cinco dias. Já se o destino for Vancouver, que está quatro horas a menos em relação ao Brasil, a dica é despertar uma hora mais tarde e manter-se com os olhos abertos por mais tempo com uma luz forte por perto", diz a neurologista Rosana Cardoso Alves, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.


A iluminação é importante porque controla a liberação da melatonina, o hormônio que induz o sono, produzido quando há ausência de luz.


Faça uma conexão


Se o voo for longo (e houver tempo para isso), tente planejar uma parada no meio do caminho para descansar e se ajustar aos poucos ao novo fuso.


Fique zen


O estresse pode piorar a sensação de jet lag, já que estimula a produção de hormônios como o cortisol que, quando em excesso, predispõe à irritabilidade – tudo o que você não precisa às vésperas de uma viagem. Por isso, procure amenizar a ansiedade pré-avião e tente relaxar e dormir bem nos dias antes da partida.


2. Durante o voo


Tome remédios com moderação


Embora ajudem a passar mais rápido o tempo de viagem, é preciso cautela com medicamentos sedativos e prescrição médica. O sono forçado não facilita a adaptação ao novo horário.


Evite álcool e cafeína


As duas substâncias têm efeito sobre o sistema nervoso central. O álcool age como sedativo e a cafeína, como estimulante. "Elas podem atrapalhar a sincronização do relógio interno em relação ao externo", diz Felício.


A dica, aliás, começa a valer um dia antes da viagem e deve se prolongar até cerca de dois ou três dias após a chegada.


Mantenha-se ativo


No avião, caminhe pelo corredor e alongue o corpo de tempos em tempos. É uma precaução para não ter indisposição causada por dores musculares, além de diminuir o risco de trombose.


"É um cuidado importante principalmente para quem viaja na classe econômica. Pelo espaço reduzido, o passageiro pode ficar com o corpo dolorido", diz o pneumologista Mauricio Bagnato, especialista em Medicina do Sono do Hospital Sírio-Libanês.


3. No destino


Exponha-se à luz do dia


Se chegar ao destino pela manhã, resista à tentação de se jogar na cama quentinha do hotel. Vá para a rua e caminhe em contato com a luz do sol, que inibe a produção da melatonina.
Assim, o corpo se acostuma com mais facilidade ao novo ritmo.


Tire um cochilo


O melhor momento é depois do almoço. Faça uma soneca curta, de no máximo uma hora e meia, apenas para tirar a sensação de fadiga, mas sem atrapalhar o ciclo do sono.


Nos primeiros dias, opte por refeições leves


Essa dica é especialmente útil para quem sofre com enjoos e enxaqueca. Evite frituras, carboidratos brancos (pães, bolos, biscoitos e massas) e alimentos industrializados. Prefira saladas, sopas leves e sanduíches naturais com poucos condimentos.

(com informações BOL)


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