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Combustíveis: caminhoneiros e motoristas dizem que reajuste afeta a categoria

Vítor Ogawa - Grupo Folha
18 jun 2022 às 12:08
- Ipem
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Os caminhoneiros constituem boa parte da base de eleitores do presidente Bolsonaro, mas para o caminhoneiro Ari Júnior Pereira Ávila, 40, a culpa do reajuste dos combustíveis não pode ser atribuída a ele. “É um presidente honesto lutando contra uma cambada de bandido. Enquanto não melhorarem esses deputados e senadores não vai mudar. No ano passado, durante a pandemia, quando o caminhoneiro era necessário para a sociedade, eu pagava em torno de R$ 4,20 por litro de diesel. Agora, estou pagando R$ 6,75 por litro. A cada 1.200 km que eu percorro, perco mil reais com esses reajustes. Vou trabalhar até onde der para pagar a parcela do caminhão. Com isso, deixo de reinvestir no caminhão. Invisto só no básico: nos pneus, no freio e na troca de óleo”, apontou.


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Para o caminhoneiro autônomo, Almir Justino Gardin, de Cambé, os reajustes de combustíveis estão inviabilizando a profissão do caminhoneiro autônomo. “O custo está muito elevado em relação à receita. A margem está muito pequena e já não tem como manter um veículo rodando. O preço do frete não tem acompanhado esses reajustes e a tabela de frete muitas vezes nem é cumprida”, declarou. Segundo ele, aos poucos os caminhoneiros autônomos estão parando de atuar na área. “Para o autônomo, está ficando inviável. Não temos condições de continuar. No ano passado, mais ou menos nesta época do ano, eu pagava R$ 3,79 o litro do óleo diesel. Hoje estou abastecendo a R$ 6,55. Ao abastecer 800 litros, você acaba pagando quase o dobro do que gastava antes. Se você gastava R$ 2,5 mil, hoje gasta R$ 5 mil”, calculou. Ele ressaltou que o caminhoneiro acaba tirando essa diferença da margem de lucro dele. “Mas chegamos a um ponto em que não temos mais de onde tirar. Sem acompanhar a evolução do frete está muito difícil”, ressaltou. Ele afirmou que o governo deveria oferecer um incentivo para os caminhoneiros, inclusive para renovação da frota. 

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