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Assalto ao povo brasileiro

09 mai 2016 às 17:11

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Na "Ópera dos Três Vinténs", Bertolt Brecht cunhou a famosa frase: "O que é roubar um banco comparado a fundar um?"


Gostemos ou não de Brecht, devemos reconhecer que o dramaturgo alemão era capaz de tiradas geniais. A frase sobre roubar e fundar um banco, com uma leve mudança, serve para definir o Brasil do PT: — O que é assaltar um banco comparado a ser dono de um?

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Nos anos 70, eles assaltavam bancos. Agora, eles são os banqueiros. A elite petista se acha dona não apenas dos bancos estatais — e as pedaladas estão aí para provar —, como também de todo o país, incluindo você que lê estas palavras.

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A lógica da organização criminosa permite que seus integrantes e aliados lancem mão dos expedientes mais absurdos e canhestros — como esta tentativa de anular a votação do impeachment, desejado pela maioria absoluta do povo brasileiro.

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No dia 17, quando acompanhei a votação do impeachment em Brasília, conheci o gabinete do então vice-presidente da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA). Ele não estava lá, mas havia uma curiosa fotografia atrás de sua mesa; era o parlamentar em trajes cerimoniais bastante exóticos.


Agora eu entendi o significado daqueles trajes: Maranhão estava se preparando para agir como palhaço do PT.

O golpe, a traição e o roubo fazem parte da essência da organização criminosa. Maranhão é apenas um personagem menor dessa farsa que está acabando com o País. Nem Brecht teria imaginação para tanto.


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