Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade

Lênin ou Leônia?

21 jun 2016 às 15:16
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade


Em 18 de junho de 1975, Madre Leônia Milito escreveu em seu diário: "Agora o comunismo ateu está avançando. E a Igreja, não temamos, saberá vencê-lo".

A passagem comprova que a futura santa de Londrina estava ciente dos perigos que o mundo enfrentava naquele instante histórico. Na Itália, país natal de Leônia, as Brigadas Vermelhas espalhavam o terror e acabariam por assassinar o primeiro-ministro Aldo Moro, três anos mais tarde. Na África, estouravam as guerras civis de Angola e Moçambique. No distante Camboja, o líder comunista Pol Pot tomava o poder, iniciando um dos piores genocídios do século.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Curioso — e admirável — é que Madre Leônia e seu grande amigo Dom Geraldo Fernandes não negavam auxílio aos esquerdistas perseguidos pela ditadura militar brasileira. Conforme apurei, o primeiro arcebispo de Londrina escondeu e abrigou vários militantes naquela época, salvando-os da prisão e da tortura. Um exemplo vivo de caridade cristã.

Leia mais:

Imagem de destaque

Bonde Briguet em novo endereço

Imagem de destaque

Esquerdista pira!

Imagem de destaque

Homenagem à moça da biblioteca

Imagem de destaque

A esquerda quer doutrinar nossos filhos


O personagem de um filme diz, com sabedoria, que existem três tipos de pessoas: ovelhas, lobos e pastores. A grande tragédia de nossa época é a transformação das ovelhas em lobos: o oprimido de hoje torna-se o opressor de amanhã. Tal processo está no cerne dos genocídios, massacres e escândalos dos séculos XX e XXI.

Publicidade


Vejam o caso dos dois últimos presidentes. Lula enfrentou a dureza da vida de retirante, a opressão de um pai violento e a morte da primeira mulher, grávida. Dilma conheceu a prisão e a tortura. De oprimidos, se tornaram opressores: ofereceram ao país um sonho e entregaram um pesadelo — o pesadelo que estamos vivendo. Lula, Dilma e seu partido destruíram o Brasil.


A metamorfose de ovelhas em lobos é um traço comum na biografia da maioria dos líderes revolucionários e radicais do último século. Vladimir Lênin jamais esqueceria o destino do irmão mais velho, Aleksander, executado por conspirar contra a vida do czar. O sentimento de vingança foi a tônica da vida política de Lênin. Um exemplo está na mensagem que ele escreveu em 10 de agosto de 1918: "Camaradas! O levante kulak nos cinco distritos da região deve ser esmagado sem piedade. É necessário dar o exemplo: 1) Enforcar (e digo enforcar de modo que todos possam ver) não menos de 100 kulaks, ricos e notórios bebedores de sangue; 2) Publicar seus nomes; 3) Apoderar-se de todos os seus grãos".


As biografias de Stálin, Hitler, Mao, Fidel, Che Guevara, Prestes e outros líderes revolucionários de nosso tempo estão todas marcadas por episódios semelhantes. As ovelhas de ontem viram os lobos de hoje.

É por isso que a mentalidade revolucionária — hoje operando sob a forma da dominação cultural — rejeita o Cristianismo. Jesus fez exatamente o contrário do que os Lênins fizeram: Ele perdoou seus algozes e triunfou sobre eles. A imitação de Cristo consiste em tornarmo-nos pastores, que protegem as ovelhas dos lobos, exatamente como fizeram Madre Leônia e Dom Geraldo.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade