Os próximos seis meses, a partir da posse de Michel Temer, serão decisivos para o futuro do Brasil. A organização criminosa, desalojada constitucionalmente do poder, vai se esforçar ao máximo para criar o caos em todo o País. Greves, protestos, invasões, bloqueios, incêndios, depredações: vale tudo para devolver o poder ao grupo do Foro de S. Paulo. O que está acontecendo hoje, 29 de abril, em referência ao "massacre do Centro Cívico", é um ensaio geral para o que os líderes da esquerda brasileira consideram uma "situação revolucionária".
Os chefões do esquema vêem Michel Temer como uma espécie de novo Kerensky, o líder revolucionário moderado que abriu espaço para o golpe de Lênin e toda a máfia bolchevique em 1917. Quase cem anos depois, no outro lado do mundo, o desafio do povo brasileiro será impedir os arruaceiros de agora, sem lhes tocar em um fio de cabelo apenas com a força dos instrumentos democráticos. O uso da força só deve ser admitido no caso de ameaça concreta e imediata à população.
O plano da organização criminosa, já anunciado alto e bom som no Palácio da Mortadela, é transformar os próximos 180 dias em um permanente 29 de abril. O pior é que desta vez pode haver massacre mesmo. Mas os massacrados seremos nós, os 90% da população brasileira que querem o fim da cleptocracia.
Que Deus proteja o Brasil.