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Vamos ajudar a família do policial!

03 mai 2016 às 08:19
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Um professor comunista expressou na rede social o desejo de que a minha casa fosse incendiada. Depois de perceber a enormidade do que havia escrito, procurou retratar-se, dizendo que usara apenas uma "figura de linguagem", e continuou atacando as minhas opiniões políticas, chamando-as de "golpistas" e "criminosas". Comunistas nunca pedem desculpas, a não ser a seus chefes; diante das pessoas comuns, no máximo tentam se safar do que disseram ou fizeram. Esse pequeno incidente reproduz o que está acontecendo em escala nacional: o governo do PT destruiu o País e agora tenta dizer que não tem nada com isso. Mas, se há outra característica comum entre o professor e a não-presidente, além da cor vermelha, é a de que eles se expressam mal pra caramba. Como diria Joseph Brodsky, a biografia de um escritor está nos meandros de seu estilo; falar e escrever mal é um dos atalhos para fazer o mal.


Na madrugada de sábado, a casa de um policial militar em Cambé foi consumida por um incêndio. Cinco pessoas — inclusive três crianças — ficaram feridas. O dono da casa, Rodrigo de Souza Viana, soldado da PM em Londrina, acordou com a fumaça e conseguiu salvar os filhos e a esposa. Duas crianças e a mulher do soldado ainda estão internados em estado grave. A pequena casa foi destruída pelas chamas. Os bombeiros ainda investigam as causas do incêndio.

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Eu não desejaria um incêndio na casa do meu pior inimigo. Aliás, o mais terrível deles já mora numa casa eternamente consumida pelo fogo, o Inferno. Mas o soldado Viana não é nosso inimigo. Ele é nosso aliado na luta contra o crime e a morte. Todos os dias, ele saía de sua casa, agora consumida pelo incêndio, para proteger as nossas vidas e as de nossos filhos.

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Todos nós, que vivemos na segurança e no conforto de nossos lares, temos uma dívida moral com este soldado que lutou para salvar a própria família. Que bom seria se cada um de nós pudesse colocar um tijolo na construção de uma nova residência para a família Viana. Que bom seria se cada um nós pudesse doar um brinquedo aos seus filhos. Que bom seria se nós, soldados do batalhão da vida cotidiana, pudéssemos dar uma palavra de apoio a este trabalhador que teve seus sonhos destruídos na véspera do Primeiro de Maio.


Rodrigo de Souza Viana mora numa rua chamada Flor de Natal. Esse nome diz muita coisa. A flor e o Natal são símbolos universais da esperança e da vida. Neste momento difícil e doloroso que o País atravessa, toda casa em chamas deve ser a nossa casa. Mesmo nas piores crises, como a que o Brasil vive agora, há espaço para o florescimento e o nascimento da beleza, da verdade e do bem. Uma prova está na foto de Saulo Ohara, que mostra um incêndio na região de Arapongas e ilustra a coluna de hoje. Obrigado, Saulo, por compartilhar tanta beleza, mesmo na adversidade.

PS: Quem quiser ajudar o soldado Viana deve entrar em contato com o 5º Batalhão da PM, pelo fone (43) 3372-2030.


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