Muito se fala e escreve a respeito das inúmeras mudanças que afetam o
mercado de trabalho como um todo e, por conseguinte, das competências
comportamentais que devem ser desenvolvidas pelos trabalhadores visando se
adaptarem a este novo mundo repleto de metamorfoses.
Flexibilidade, capacidade de resiliência e habilidade para administrar conflitos
passaram a ser requeridas de quem ocupa posições nas ciências médicas,
sociais, agrárias, tecnológicas e exatas, sendo que motivos não faltam para
avigorar o conceito implícito que forçosamente todos já aprenderam a
compreender: mude ou será atropelado.
No entanto, tenho percebido em minha atuação que muitas empresas passaram
a valorizar as pessoas que, mais do que se adaptar às transformações
organizacionais, são capazes de fomentá-las e dirigi-las quando poucos ainda
percebem seu imperativo. Profissionais que são verdadeiros agentes de
mudanças, criando condições para que elas aconteçam em vez de apenas
reagirem ao quadro presente.