Algumas vezes degustamos um vinho que tem tudo para ser uma delícia, mas, no final das contas, não corresponde às nossas expectativas. Talvez, o problema não seja o vinho, mas sim a taça em que o colocamos. Sim, a taça errada pode interferir em nossa percepção de um vinho. Por isso, algumas regras básicas devem ser seguidas na hora de escolhê-la.
1. As taças devem ter curvas nos lugares adequados. O fundo deve ser arredondado para ajudar a aerar o vinho e a parte superior deve ser mais fechada, para que os aromas não "fujam".
2. As taças devem ter haste comprida, para que nossas mãos não toquem o bojo e esquentem o vinho.
3. O cristal deve ser transparente e liso, pois desta maneira conseguimos apreciar melhor as cores e o brilho do vinho.
4. Os vinhos mais antigos requerem taças com boca um pouco mais larga, enquanto nos vinhos jovens a largura da boca deve ser menor.
5. Espumantes e Champagnes devem ser servidos nas chamadas taças flûte, que são mais altas, mais finas, e quase cônicas na parte superior. São adequadas pois permitem que o vinho não perca sua efervescência e que os aromas se assentem.
6. Apesar de, teoricamente, os vinhos tinto e branco poderem ser degustados numa taça igual, o ideal é que a de vinho tinto seja maior, pios é um vinho de sabor mais forte e que necessita de mais movimento para poder respirar.
7. Não se deve encher a taça ao servir um vinho, pois ele perde espaço para aerar e liberar seus aromas. Dois ou três dedos é ideal.
Fonte: Revista Adega
Diego Juchnievski