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O Espiritismo responde: pluralidade dos mundos

23 ago 2010 às 07:18

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Existe realmente vida em Marte e em outros planetas?

Na Revista Espírita há referências a quatro planetas do sistema solar. Vênus e Júpiter seriam mundos mais adiantados do que a Terra; Mercúrio e Marte, inferiores ao nosso planeta. As referências a Marte aparecem no volume de 1858 (páginas. 70 e 71) e no volume de 1860 (pgs. 332 a 334), em que Marte é descrito como um mundo bem inferior à Terra, onde os seres, embora tendo a forma humana, são rudimentares e sem nenhuma beleza.

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Duas obras recebidas por Chico Xavier, assinadas por Humberto de Campos e Maria João de Deus, trazem informações diferentes. Por que a contradição? Não sabemos responder. O que podemos, sim, é afirmar que todas as informações relacionadas com as condições de vida e com a natureza dos habitantes dos diferentes planetas não constituem assunto pertinente à Doutrina Espírita, visto que lhes faltam o critério da universalidade do ensino e a possibilidade de comprovação.

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Como sabemos, no âmbito da Ciência, as opiniões relativas à existência ou não de vida em outros mundos são divergentes. Há cientistas que crêem nessa possibilidade, mas a maioria pensa de forma diferente.


Devemos entender, pois, como opiniões pessoais ou como revelações singulares o que Kardec e os dois Espíritos citados escreveram. O consenso universal, ou seja, a concordância entre as várias comunicações obtidas por meio de médiuns diversos em diferentes lugares, é um dos critérios que definem se determinado ensinamento de natureza mediúnica faz parte ou não da Doutrina Espírita.

Em "O Evangelho Segundo o Espiritismo", Kardec trata com clareza desse assunto. Ora, havendo divergências tão claras como as aqui citadas, o tema foge ao arcabouço da Doutrina Espírita e, por isso, não deveria merecer maior atenção por parte dos espíritas.


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