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E agora Drummond? - Poema de Jaime Vieira

01 fev 2020 às 20:33
Jaime Vieira poeta, professor e palestrante. - Foto de Antonio Roberto de paula
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E AGORA, DRUMMOND?

Cala contigo
a terra
apenas aquela
que te encha a boca
do silêncio eterno.

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Despeja numa nuvem calma
a leveza da tua alma
e o brilho da tua rima clara
na primeira estrela torta
que te convier.

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Descansa tua retina fatigada
na rede da tua poesia agora calada
esticada, lá em cima
em algum lugar.

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Lá nas alturas,
aceita, Carlos, teu Deus canhoto
explicando com a mão direita
as coisas deste mundo torto
e das suas criaturas.


Cala contigo, meu amigo
A tua vontade pouca
De aceitar esta vida besta e louca
Que não conseguiste mudar.

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Sossega enfim teu verso inquieto
que inundou a todo instante
teu coração gigante
querendo a vida inteira
as dores do mundo carregar.


Segue teu rumo tranquilo
pois neste vasto mundo

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cheio de "Josés" e "Raimundos"
nas pedras dos caminhos
contigo aprendemos a tropeçar.


Esquece agora as pedras do caminho
pisa agora teus olhos sozinhos
na trilha dos teus versos sem espinhos
para um eterno e novo despertar!


A madrugada vem a galope, no alazão
da noite.
No céu ente as nuvens , o rastro que fica são estrelas.

Do livro REENCANTO Il Antologia Poética
(páginas 56/57) Editora Massoni - Maringá ,PR.


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