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Confira a crítica de Coringa (2019) no Londrina Geek

03 out 2019 às 10:42
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Confira a sinopse:

Arthur Fleck (Joaquin Phoenix) trabalha como palhaço para uma agência de talentos e, toda semana, precisa comparecer a uma agente social, devido aos seus conhecidos problemas mentais. Após ser demitido, Fleck reage mal à gozação de três homens em pleno metrô e os mata. Os assassinatos iniciam um movimento popular contra a elite de Gotham City, da qual Thomas Wayne (Brett Cullen) é seu maior representante.

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Definitivamente, Coringa (2019), não é um filme para crianças. A classificação indicativa de 16 anos é configurada e justificada pelos vários momentos do filme em que a perturbação psicológica causada pelo mesmo, fica explícita na tela e provoca um sentimento de angústia e sofrimento no espectador.

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O filme é construído de forma segura e padrão, chegando até a ser clichê a justificativa, querendo provar que qualquer pessoa após um dia ruim pode se tornar o coringa. No entanto, a condição do protagonista, Arthur Fleck, é o diferencial que faz com que a situação seja ainda mais agravante. E quando digo condição, não falo somente a respeito de sua deficiência mental, mas também de suas condições sociais e familiares, coisa que é muito bem apresentada no filme.

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O ponto alto do filme é quando o pensamento de Arthur começa a mudar, e este se vê na condição de revidar. Ao passo que Arthur vem sofrendo com o fato de morar com a mãe mesmo após os 40 anos, a ideia de tentar ser um comediante sem ser engraçado, ser demitido do trabalho após ser espancado e assaltado e a gota d'água que foi ser humilhado em rede nacional pelo seu ídolo, o protagonista acumula um certo rancor dentro de si, que por mais que ele tenha uma condição mental debilitada, vamos lá, ele não é bobo né? Tudo isso construiu um ímpeto gigantesco dentro do personagem, que a partir do momento da virada do filme, até nós espectadores percebemos a diferença, mesmo no olhar do ator, onde é visível que tudo aquilo que aconteceu com ele, que veio à tona de uma vez, será combustível para as grandes feitorias malignas do Coringa como um todo.


O interessante da conclusão/terceiro ato é que essa virada é muito rápida e inesperada, portanto somos surpreendidos com cenas, que talvez, não estivéssemos esperando, ou ainda, não daquela maneira. O que pode ser um ponto negativo, em termos de continuidade, pois o Coringa aprende muito fácil a usar uma arma, por exemplo.

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As conexões que o filme faz são interessantes, haja visto que temos a família Wayne no filme. Thomas Wayne, que representa a elite de Gotham City, é uma figura importante para a construção do cenário caótico da cidade no momento em que o filme termina. Além disso, podemos ver também, o Asilo Arkham, o que nos leva a pensar que em qualquer momento, a produção pode retornar ao ambiente a fim de extrair novos vilões para o estúdio.


O filme é pesado. PAIS, NÃO LEVEM AS CRIANÇAS PARA ASSISTIR! Não é recomendado para menores de 16 anos pelo simples fato de ser um filme perturbador e angustiante, que retrata de forma explicita até onde uma pessoa pode chegar ao ser submetido à um sofrimento extremo caso este não seja devidamente acompanhado e cuidado da maneira correta.

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Vale a pena assistir no cinema, pois a obra como um todo ficou muito bem feita! A fotografia do filme tem um tom de baixo contraste, com locações e cenários de uma cidade movimentada dos anos 70, onde as cores dos palhaços se destacam, por o filme se passar em um ambiente monocromático da selva de pedra onde é ambientado. A atuação de Joaquim Phoenix dispensa comentários, a adaptação física do ator foi espetacular, perder 24kg para se transformar no personagem, além de alguns "contorcionismos e coreografias" na interpretação, são feitos dignos de concorrer, sim, ao Oscar.


Assistiu ao filme? Gostou?
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Muito obrigado por nos acompanhar e até a próxima crítica.


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