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Confira a crítica de Toy Story 4 (2019) no Londrina Geek

Marcos Vinicius
21 jun 2019 às 13:05
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Quando Toy Story 3 (2010) foi lançado o público achou que a história dos brinquedos se encerraria ali, com Andy deixando seus brinquedos queridos para Bonnie, uma garotinha da vizinhança, e partindo para a faculdade. No entanto, ninguém estava preparado para Toy Story 4, uma nova história com Woody, Buzz e vários novos personagens.


Indo direto ao ponto, Toy Story 4 (2019), encerra de vez a franquia, segundo os produtores, e com certeza deixou o coração de muitos fãs apertados.

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O filme traz diversas mensagens, sendo elas, apresentadas ao longo do desenvolvimento, apresentação e reapresentação de personagens.

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Forky, ou Garfinho, em português, entra em cena, com o papel de ser um brinquedo que traz conforto à sua criança (Bonnie), em um momento de extrema dificuldade para ela, sua adaptação no jardim-de-infância. E Woody, sempre confiante a respeito de seu lugar no mundo, e de sua prioridade, que é tomar conta de suas crianças, entende que a presença de Garfinho na vida da Bonnie a partir dali, torna-se fundamental, pois sabe que era assim, no seu relacionamento com o Andy e por isso tenta mostrar essa importância do Garfinho aos demais brinquedos.

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Estabelecido o valor do novo personagem (Garfinho), parte daí a aventura do filme, onde diante de uma viagem em família, Bonnie leva seus brinquedos junto de si e durante o trajeto, Garfinho, em sua relutância e dúvida existencial, por ter sido criado a partir do lixo, se atira pela janela do carro em movimento, tentando fugir da Bonnie, Woody e demais brinquedos. Woody por se sentir responsável pela integridade do brinquedo novo da Bonnie, ou ainda, pelo apego que ele sabia que a menina havia criado pelo seu novo brinquedo, não pensa duas vezes em pular atrás do Garfinho e se desprender dos outros brinquedos (Buzz, Jessie, Rex, etc.) a fim de resgatar Garfinho.


Após isso, Woody, sempre super-protetor e apegado ao passado, cria várias situações nem tão necessárias, colocando seus amigos em perigo e, como sempre, garante várias sequências divertidas, que vão desde bonecos assustadores, novos vilões, até reencontro com antigos personagens, que é caso de Betty, a pastora que estava "perdida" por 9 longos anos, tem seu fim explicado no início do filme por um flashback, e que se mostra uma nova Betty, onde nem tudo parece ser como é, e que existem outras formas de viver nesse mundo, levantando várias questões válidas, que podemos aplicar facilmente na vida real.

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Toy Story 4 (2019) sem dúvidas é um ponto fora da curva, se comparado aos outros filmes da franquia. Tem, sim, seus aspectos que se repetem, que carregam a nostalgia dos primeiros, pois é um clássico e todos gostamos de ver isso nos cinemas, porém este, um pouco menos criativo, foca em trazer lições contemporâneas, que se não atento, pode passar desapercebido por entre os expectadores.


O ponto onde quero chegar, é que esse filme, obviamente, é sobre o Woody, única e exclusivamente. Por mais que a aventura envolva o novo brinquedo e os velhos amigos, a moral torneia o sentimento do caubói. Woody precisa se reinventar, encontrar um novo propósito enquanto brinquedo vivo. E na busca de ressignificar sua jornada, acabou tendo que abrir mão do seu passado, o qual como foi dito, ele era demasiadamente apegado.

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E isso é o que torna o filme mais triste, talvez a animação mais triste da Pixar (conforme afirmado em entrevistas).


ATENÇÃO - A PARTIR DAQUI O TEXTO PODE CONTER SPOILERS SOBRE O FILME

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No reencontro com Betty, que se apresenta de maneira totalmente renovada, como uma guerreira destemida, vivendo de forma livre no mundo - o que é estranho, pois estamos falando de brinquedos, porém como mencionado anteriormente, o filme levanta questões válidas, que podemos aplicar facilmente na vida real. - Woody entende que seu ciclo como líder chega ao fim e se junta à ela para viver de forma livre, ajudando outros brinquedos à encontrar uma criança, logo um lar.


E essa é uma sub-trama que surge no desenvolvimento do filme, com a aparição da antagonista Gabby Gabby, uma boneca que vive num antiquário, pois nunca teve uma criança, por conta de um defeito em sua caixa de voz. Sua motivação é nobre, talvez mais compreensível do que a dos "vilões" anteriores (Lotso, Pete Fedido e Sid), onde a boneca só queria ser amada, mas na condição em que se encontrava, era facilmente trocada por brinquedos novos, portanto se via na necessidade de se consertar para que assim, alguma criança pudesse escolhê-la. E na busca de se consertar, era capaz de qualquer coisa, mesmo que ferisse a integridade de outros, que foi o caso, quando encontrou Woody e viu que sua caixa de voz estava intacta.

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Por fim, depois de uma sequência divertida e envolvente, com situações de risco e aventuras envolvendo Woody, Betty e novos brinquedos, Woody cede de bom grado sua caixa de voz à boneca Gabby Gabby e com a ajuda dos seus amigos, conseguem fazer com que ela encontre uma criança e seja amada.


Parece meio repetitivo não? Contudo tudo isso se fez necessário para construir a motivação de Woody no final do filme.
Abandonar os amigos, que viveram todo esse tempo juntos, pode parecer estranho, ruim e até mesmo rude da parte do caubói. E isso pode até desagradar um pouco alguns fãs, se olhado por este angulo. Porém, "parte da jornada é o fim", como diria nosso grande herói Homem-de-ferro em Vingadores: Ultimato (2019), e Woody, nitidamente, pensa assim, quando decide ficar com a Betty à deriva do mundo, ajudando novos brinquedos, ainda mais quando Buzz olha pra ele e diz: "Ela vai ficar bem", referindo-se à Bonnie, e o caubói se sente seguro em deixar seus amigos e fechar este ciclo.

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A minha opinião é de que essa foi uma forma de encerrar de vez a franquia. Um pouco ousada? Sim! Os produtores afirmaram que esse seria, de fato, o fim, por isso precisavam desse teor de rompimento, pois ao meu ver, se o filme acabasse de uma maneira simples, seria muito mais fácil acreditar num retorno, uma possível sequência.


É um fim irreversível? Não. Consigo enxergar várias maneiras de trazer os brinquedos de volta. Talvez, seguir a tendência dos spin-offs, o que já até aconteceu na franquia Toy Story, porém por ora é mais fácil encarar como um fim, e contemplar a beleza desse filme, que não peca em nenhum momento, em termos da qualidade da produção, roteiro e trilha sonora (nostálgica).


Assistiu ao filme? Gostou?
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Muito obrigado por nos acompanhar e até a próxima crítica.


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