Ontem acabou o primeiro mistério: entre as opções que tinha, Silvio de Abreu decidiu matar Saulo, o magnífico vilão vivido por Werner Schunemann. De longe, é o melhor trabalho do ator na televisão. Nos últimos dias, foram várias as sequências em que ele roubou a cena como o pai cruel, o executivo frustrado e cheio de rancor pelos colaboradores, por toda a família. No capítulo da véspera de feriado, a trama marcou 41 pontos de média em São Paulo, o maior índice até agora.
De agora até o fim da novela, em janeiro do próximo ano, as atenções estarão voltadas para descobrir quem é o assassino. Eu tenho um palpite, considerando que o autor é expert em dar pistas falsas e surpreender no final: Candê, a feirante de Vera Holtz, matou o vilão. As razões: ter sido humilhada por ele, que deve ser o pai de Fátima, além do fato de ter alguma ligação com a morte do marido, na metalúrgica Gouveia. Foi ela também quem envenenou o marido de Bete. Detalhe... ele estava no motel com outra pessoa. Ela foi lá só pra matá-lo. Como isso aconteceu é o que nos manterá ligados na novela do horário nobre.