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"Cama de Gato" será lembrada por elenco ruim

12 abr 2010 às 10:56

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Terminou na sexta-feira, a saga do homem arrogante que muda de vida após a brincadeira, tão sem graça que ele foi dado como morto, do melhor amigo. O drama de Gustavo Brandão manteve a audiência sintonizada na Globo, que repetiu os bons números da antecessora, Paraíso. Cama de Gato teve 31 pontos de média no último capítulo, abaixo do recorde de 33 conquistado na reta final.


A novela de Duca Rachid e Thelma Guedes teve ritmo ágil e praticamente não houve barriga. Outra decisão acertada da emissora foi produzir algo em torno de 150 capítulos. Paradoxalmente, justamente a agilidade atrapalhou, e muito, a composição dos personagens. Com exceção de Camila Pitanga, Marcos Palmeira, Paulo Goulart, Yoná Magalhães, Ailton Graça (pelo visto, fadado a papel de pobre trambiqueiro) e Ângelo Antonio, todos os demais estavam risíveis, para dizer o mínimo. Marcelo Novaes simplesmente repetiu todos os cacoetes já mostrados em Quatro por Quatro (quando fez o Raí) e Chocolate com Pimenta (quando interpretou um caipira). Os elencos jovem e o idoso eram de dar pena. Passaram a impressão de ter cursado artes dramáticas com a Silvia Pfeifer, feito pós-gradução com o Ricardo "Cigano Ygor" Macchi e doutorado com o Victor Fasano. Nunca tinha visto tanta canastrice e uso de colírio para a galera jovem mostrar algum drama. Já os idosos, pareciam viver num conto de fadas. Tudo legal, tudo bonitinho, tudo tão perfeito que chegava a irritar.

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Carmo Dalla Vechia pode ostentar, sem nenhuma vergonha, o troféu canastrão do ano. Sempre passava a impressão de estar sofrendo, jamais atuando. Francamente! Tudo bem que os folhetins mexicanos, nossa primeira fonte de inspiração, primam pelo maniqueísmo e facilidades de entendimento. Mas já passamos essa fase há anos. Não convence mais alguém olhar para a cara do outro e dizer... nossa, eu sinto que você é uma pessoa boa. Não precisa ser lento e detalhista como em Viver a Vida. Mas fazer acreditar que os problemas se resolvem em passes de mágica, é brincar com a inteligência do público. A mim, não deixará saudade alguma.


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