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Testamos o Chevrolet Prisma 2018; confira!

24 jan 2018 às 14:53
- Felipe Rocha dos Reis
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Uma longa viagem, de Londrina a Rondonópolis, foi crucial para dizer por que o Chevrolet Prisma é o sedã compacto mais vendido do Brasil. Ida e volta, 2,5 mil quilômetros rodados em apenas três dias, sendo 1,1 mil no primeiro e no terceiro dia.


Bem, basicamente, o carro foi testado na maior parte do tempo em estrada. Os 300 km de trecho urbano não foram em nenhuma metrópole. Ainda bem, pois, longe do trânsito dos grandes centros, o teste rendeu muito bem. Enfim, vamos falar do que interessa, o carro!

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A versão testada não foi a top de linha nem a mais básica. O modelo era o Prisma LT, motor 1.4 com câmbio manual de seis marchas. Esta, talvez, é uma das principais virtudes do sedã. Falaremos mais sobre isso adiante.

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A primeira impressão ao ver o carro foi negativa. Preconceito mesmo... Como a viagem era a trabalho, precisávamos levar diversos equipamentos, além das malas para três adultos. Olhando de fora, o porta-malas era a minha principal preocupação. A segunda, o motor. Por que 1.4 e não 1.6?

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Ao recebê-lo, fui logo conferir o bagageiro. Foi uma surpresa: é muito grande, mesmo! Ponto positivo... Nele, carregamos diversas ferramentas, equipamentos de segurança, peças de um peso considerável e malas. Dentro do carro, apenas uma mochila, mas por opção mesmo. Espaço tinha!


Minha preocupação passou então a ser o motor e a estabilidade. Com tanto peso no porta-malas num carro dianteiro, não sabia o que esperar.

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Caímos na estrada em direção a Mato Grosso. Sabe aquela preocupação em relação à estabilidade? Então, passou rapidinho... O carro, mesmo com a traseira pesada, comportou-se como se fosse um hatch.


Ainda havia a preocupação com o motor: será que aquele 1.4 desenvolveria bem? A resposta é sim! E sabe quem traz essa resposta positiva? Ele, o câmbio de seis marchas.

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Explico a minha desconfiança: por ser proprietário de um 1.4, ao manter velocidades de 110 ou 120 km/h, o giro do motor fica elevado (3 mil rpm), o que aumenta o consumo e torna a viagem cansativa. A sexta marcha foi a solução desse problema. Mantendo a mesma velocidade, o motor trabalhava em 2 mil rpm, de forma muito silenciosa e econômica. Pra se ter uma ideia, o carro teve um consumo médio de 9,5 km/l no etanol. Isso que foram praticamente todos os quilômetros rodados com o ar condicionado ligado. Uma ótima média!


Felipe Rocha dos Reis
Felipe Rocha dos Reis


Impressões negativas

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Os pontos negativos do carro são pontuais, e vou falar deles aqui. O primeiro ponto é em relação ao espaço do banco traseiro. Para as pernas, um adulto de 1,80 m até tem espaço, mas a cabeça praticamente bate no teto. Se tentar deslizar um pouco no banco, aí perde o espaço para as pernas. Os mais baixinhos não devem sofrer.


Outro é em relação ao painel. Tem o básico, e só. Não mostra o consumo médio ou instantâneo, tem apenas um hodômetro parcial. Até carros mais simples fornecem essas informações no painel.

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A isolação acústica também deixa a desejar. Na estrada, o barulho dos pneus é grande e qualquer elemento que toque o paralama faz um barulhão.


Ainda em relação aos barulhos, o acabamento com muitos plásticos gera muitos ruídos no interior do carro. O modelo testado tinha apenas 5 mil quilômetros rodados. Muito cedo para estar com tantos rangidos.

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O sistema multimídia é bem legal, promete uma integração com o aplicativo Waze, mas não consegui usá-lo da forma como deve ser. Tudo porque o manual parece estar incompleto em relação ao MyLink. Tem apenas informações superficiais.


O veredicto

Com excelente custo beneficio, o Prisma certamente deve ser considerado por quem deseja um sedã compacto. Com qualidades relevantes e defeitos de menor importância, a Chevrolet explica por que esse é o três volumes compacto mais vendido do Brasil, mesmo sendo pelo valor de aproximadamente R$ 55 mil! Uma ótima compra!


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