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O Vendedor de Sonhos: O Chamado - Augusto Cury

12 mai 2010 às 14:53
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Essa não é uma resenha propriamente dita mas, a Talytah perguntou, nos comentários, se eu tinha lido "O Vendedor de Sonhos". Então vou responder, não exatamente em formato de resenha crítica, quais foram minhas impressões sobre a história!

Augusto Cury, o autor da obra, é psiquiatra e psicoterapeuta. Ele costuma escrever livros de auto-ajuda que fazem muito sucesso no Brasil e no exterior; "Nunca desista dos seus sonhos", "Dez leis para ser feliz", "Você é insubstituível" e assim por diante. Pois bem, quando Cury resolveu escrever seu quarto livro de ficção houve uma grande expectativa em cima da obra. O primeiro livro da ‘série’ "O Vendedor de Sonhos", que tem como subtítulo "O Chamado", vendeu mais de 7 milhões de cópias, só no Brasil.

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O livro é muito bom. Mas, ainda é uma obra de auto-ajuda! Quando eu o comprei pensei que seria uma linha diferente dos outros que o autor costuma escrever. Em "O Chamado" Cury conta a história de um homem, mendigo e desconhecido, que tenta persuadir um intelectual a não pular do alto de um prédio. O homem, mesmo parecendo não ser ninguém importante, tem uma retórica forte e é extremamente cativante. Logo após conseguir fazer o homem mudar de ideia ele sai convencendo todo mundo a vender os seus sonhos, em uma sociedade que parou de sonhar. Visto como louco ele tenta desesperadamente libertar as pessoas de suas vidas medíocres e acaba mostrando que, nem sempre, as coisas são como parecem.

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Logo no começo você percebe que a linha da auto-ajuda está presente na narrativa. O protagonista, "vendedor de sonhos", usa táticas da psicologia para convencer as pessoas e, quando está com o suicida no alto do prédio, usa frases como: "Eu respeito sua dor e não posso elaborar nenhuma tese sobre ela. Sua dor é única, e é a única que você consegue realmente sentir. Ela te pertence e a mais ninguém". Parece pouco provável que um mendigo fale dessa maneira, e essa linha continua por toda a história.


Eu não costumo ler auto-ajuda, (aliás, não gosto do gênero) mas gostei do livro. Como não estava preparada para essa linha narrativa cansei de ler em alguns trechos e tive que voltar um pouco na história, para entender melhor. O protagonista é cativante, sim. E de qualquer forma, é uma obra que faz você refletir sobre o valor das coisas. Vale a pena morrer trabalhando e não passar um tempo com as pessoas que você ama? Quanto o dinheiro é importante? Essas perguntas permeiam a temática central da história e te fazem pensar. A obra reserva algumas surpresas. Ao longo da narrativa o leitor vai conhecendo quem é esse homem misterioso e então, muitas coisas começam a fazer sentido.

É isso aí! Quem quiser perguntar sobre outros livros, assim como a Talytah, fique à vontade... Até a próxima!


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