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Desafio

31 dez 1969 às 21:33
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Quem seria capaz de dizer os motivos que levam uma pessoa a sair da sua casa ir até um local público, onde outras milhares de pessoas tentam se divertir e, ao invés de fazer o mesmo, tenta acabar com a festa dos outros?
Ah, já sei. O jumento machão tem que provar pros amigos da mesma laia que é o f...dão, que faz o que quer e ninguém faz nada, que manda no pedaço, enfim...
Pois é. Um bando desses tratou de estragara bela festa que houve no Moringão nesta segunda à noite. Dentro da quadra, Falcão & Cia. Pelos lados da Malwee, Simi e seus parceiros pelo lado corintiano, davam um show de futsal. Fora dela, um bando de marginais, os tais "machões", tratava de fazer de tudo para estragar. Primeiro foram as bombas. Várias delas. Por conta delas, tive que ir embora, já que meu filho de três anos ficou com medo. "Papai, não quero ver a Malbi e o Colintia. Tô com medo do balulho", disse aos prantos. E olha que ele é expectador assíduo de esportes, principalmente futebol.
Depois, foram os malditos sinalizadores. O jerico ( a palavra pode ser aplicada no plural também), resolveu acender sinalizadores, aqueles de estádio, dentro de um ginásio fechado. Dá pra imaginar a m. que virou, né.
Enfim, é difícil pra mim (deve ser pra muita gente também), entender qual é o prazer que essa gente sente. Será que é tão difícil ir ao estádio, ginásio ou onde quer que seja e apenas torcer pelo seu time, cantar as músicas que enaltecem seus ídolos, empurrar o time, vibrar e até xingar quando o time não está bem. Por que não? Mas pra quê violência? Pra quê estragar a festa dos outros?
Há outras formas de atingir o orgasmo sem ser batendo em um torcedor rival ou jogando uma bomba dentro de um ginásio cheio de crianças.

O lado bom

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Tirando os xaropes, o jogo em que a Malwee de Falcão fez 6 a 3 de virada sobre o Corinthians, foi uma mostra de que a cidade comporta bons eventos esportivos. Já que os empresários e o poder público londrinenses não acordam e não investem em esporte, o jeito é trazer jogos dos outros. Quem tem grana para fazê-lo, se dá bem.
A cidade está carente por esportes de qualidade, uma vez que o que se teve por aqui nos últimos tempos, excetuando-se o handebol e o futsal feminino, só fez o londrinense cobrir o rosto de vergonha. O futsal masculino faz um bom papel,mas no Paranaense. Pergunte ao técnico Júnior Maccagnan se ele está satisfeito com o que recebe de apoio e certamente ouvirá um não. O basquete foi humilhação atrás de humilhação. O Tubarão a mesma coisa. Londrina praticamente foi riscada do mapa das competições de ponta no país. Até quando? Londrina parou no tempo no que diz respeito ao esporte. O empresariado não vê que um dos melhores investimentos para mostrar sua marca é no esporte. Os políticos só lembram do esporte em época de eleição. Preferem fazer os torneios populistas, que dão votos, como os Torneios do Trabalhador da vida do que investir em esporte de rendimento, com categorias de base e um time adulto forte, que servirá de espelho para os garotos. Pergunte a qualquer londrinense que é seu ídolo no esporte. Talvez um ou outro dirá a lutadora Natália Falavigna, medalhista olímpica. Lutadora em todos os sentidos da palavra. A maioria esmagadora citará nomes de outros cantos, o que mostra como a terceira cidade do Sul do País é medíocre no que diz respeito ao esporte.

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Festa dos flanelinhas

Só pra variar um pouco, o jogo no Moringão foi festa para os flanelinhas. Como não havia um policial, um homem da CMTU sequer, eles fizeram a festa. Aliás, mesmo quando as autoridades estão perto eles fazem, né. O trânsito, como sempre que o ginásio recebe eventos, ficou um caos. A rua virou estacionamento. Normal. Isso nem é notícia mais. Vai voltar a ser o dia em que tudo estiver organizado, funcionando certinho. Mas acho que nesse restinho de vida ficarei sem dar essa notícia.


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