O apoio à pena de morte no Brasil cresceu na última década e bateu um recorde. Atualmente, 57% dos brasileiros são favoráveis à execução máxima, contra 47% registrados em 2008, segundo uma pesquisa divulgada pelo instituto Datafolha.
Os dados apontam que o apoio aumento entre a parcela da população de baixa renda, de até 5 salários mínimos (R$ 4,7 mil), faixa na qual 58% dos entrevistados defendem a pena de morte. Porém, esse número cai para 51% entre entrevistados na faixa de cinco a 10 salários (R$ 9,5 mil). Além disso, os mais favoráveis à medida são os homens (60%), em comparação a 54% de mulheres que apoiam a pena.
A faixa etária que mais concorda com a execução é a de 25 a 34 anos de idade, com 61% de aprovação. Levando em conta as religiões do Brasil, os católicos estão entre os que mais defendem a punição (63%). Por outro lado, os ateus estão entre os que menos aprovam a pena de morte, já que apenas 46% concordam com a medida.
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A pesquisa foi realizada com mais de 2,7 mil brasileiros, de 192 municípios, entre 29 e 30 de novembro de 2017. Atualmente, a pena de morte no Brasil é aplicada somente em casos de guerra. A última vez que uma condenação desse tipo aconteceu foi em 1861, na província de Santa Luzia, atual cidade de Luziânia, no Distrito Federal. O lavrador José Pereira de Souza foi executado por planejar um assassinato contra um barão da região