Um par de meias, uma latinha de atum ralado e uma fogueira com roupas queimadas reacenderam as esperanças da família de encontrar vivo o turista brasileiro Artur Pascoali, de 19 anos, desaparecido na região de Machu Picchu, no Peru, desde 21 de dezembro passado. "São indícios fortes de que ele possa estar vivo e próximo, isso nos enche de esperança", disse Susana Paschoali, mãe do rapaz, que acompanha as buscas. "Pedimos ao povo brasileiro que não pare de fazer preces pois precisamos manter firme essa energia", apelou.
Pelos seus cálculos, o rapaz estaria há no máximo dois dias de distância das equipes de buscas, mas as autoridades ainda não deram certeza de que as pistas são mesmo de Artur. As evidências citadas por Susana foram localizadas ao sul de Santa Teresa, onde o rapaz foi visto pela última vez, com a ajuda de um guia experiente da região, que acompanha os pais do jovem nas buscas. Junto da fogueira, segundo ela, foi encontrado um agrupamento de pedrinhas empilhadas, com simbologia mística, no mesmo formato que Artur costumava fazer no Brasil.
O ajuntamento, por sinal, figura na foto de Artur usada nas buscas desde seu desaparecimento. Uma vendedora de uma comunidade na trilha percorrida pelas equipes de busca disse ter vendido uma lata de atum para um jovem com as características do brasileiro. Segundo Susana, faz todo sentido pois Artur não come carne vermelha e no Brasil apreciava sanduíche de atum. Ela não tem certeza se as roupas queimadas eram do filho porque estavam muito danificadas.
Leia mais:
Ganhador da Mega-Sena morre menos de um mês após resgatar prêmio de R$ 201 milhões
Prazo para envio de títulos no CNU termina nesta quinta-feira (5); veja próximos passos
STF retoma julgamento sobre responsabilidade de redes por conteúdos
Percentual de jovens que não estudam nem trabalham é o menor da série histórica, diz IBGE
Artur, que estava no Peru há três meses e ultimamente trabalhava num restaurante na região de Machu Picchu, foi visto pela última vez em 21 de dezembro, quando saiu para tirar fotos numa trilha conhecida como Caminho Inca e desapareceu. Uma moradora do povoado de Fahuayaco disse ter feito comida para um rapaz com as mesmas características do brasileiro, em 28 de dezembro, mas a informação não foi confirmada.