Cinco policiais foram afastados das atividades no Rio de Janeiro nesta quarta-feira, 28, até que seja encerrado o inquérito policial militar que investiga a morte de um adolescente em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Familiares acreditam que o jovem tenha sido executado na madrugada de segunda-feira.
O estudante Igor Cordeiro Manhães, de 13 anos, morreu após ser atingido por quatro tiros de fuzil na Vila Centenário. Por ora, um tenente e quatro soldados da PM farão trabalhos internos e administrativos. Segundo a Polícia Militar, as armas usadas pelos agentes foram recolhidas e entregues à perícia.
O adolescente foi atingido quando voltava para a casa de um parente, onde, mais cedo, ocorreu uma festa. No caminho, ele foi atingido por quatro disparos. A versão dos policiais militares é que havia uma operação no Complexo da Mangueirinha, em Duque de Caxias, e que os soldados do 15.º Batalhão da PM foram recebidos a tiros.
Leia mais:
Ganhador da Mega-Sena morre menos de um mês após resgatar prêmio de R$ 201 milhões
Prazo para envio de títulos no CNU termina nesta quinta-feira (5); veja próximos passos
STF retoma julgamento sobre responsabilidade de redes por conteúdos
Percentual de jovens que não estudam nem trabalham é o menor da série histórica, diz IBGE
O caso é investigado na 59ª Delegacia de Polícia (Duque de Caxias). Hoje, a família de Igor se encontrou com a chefe da Polícia Civil, delegada Martha Rocha, para pedir investigação rigorosa sobre o crime. O encontro teve participação ainda do presidente da Ordem dos Advogados do Brasil no Rio (OAB-RJ), Wadih Damous, e dos presidentes das comissões de Direitos Humanos, Margarida Pressburger, e de Segurança, Ivan Vieira, da entidade.