O major Gutemberg passou os últimos dias telefonando para comerciantes e empresários da Grande São Paulo, pedindo doações para o Corpo de Bombeiros. O que poderia parecer uma boa ação era, na verdade, um golpe.
O oficial é um personagem criado pelo comerciário Francisco Lima Araújo, de 59 anos, para tirar das vítimas quantias entre R$ 2 mil e R$ 4 mil, além de produtos e até mesmo alimentos. Só nesta semana, 11 pessoas caíram na farsa.
Araújo foi preso ontem por policiais civis de Diadema, no ABC, junto com sua cúmplice, Angela Maria Sandroni Isber, de 54 anos. Para garantir a "doação", Araújo ameaçava fazer uma vistoria nos imóveis, dizendo que isso poderia resultar em multas.
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As doações eram recolhidas no endereço das vítimas por um motoboy que, em troca, dava um recibo em papel timbrado dos bombeiros e um cartão de visitas do major Gutemberg - sem telefone.
A polícia estava atrás de Araújo fazia tempo. Os policiais chegaram ao acusado após denúncia.