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Grupo sem-terra decide permanecer no Instituto Lula

Agência Estado
23 jan 2013 às 18:54

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O grupo de sem-terra que invadiu o Instituto Lula na zona sul da capital paulista na manhã desta quarta-feira decidiu que permanecerá no local até quinta-feira (24) ao meio-dia. Os líderes do movimento alegaram que precisam consultar os assentados instalados no Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) de São Paulo e as famílias que estão no assentamento em Americana e Cosmópolis antes de decidir se aceitam a desocupação em troca de uma audiência com a presidência do Incra. "Não vamos sair daqui escorraçados", disse Paulo Albuquerque, um dos coordenadores da ação.

Para a liderança, a ação resultou em um avanço nas negociações com o governo federal, uma vez que 75 famílias devem ser desalojadas por mandado de reintegração de posse estabelecido pela justiça e que deve ser cumprido já na próxima semana. "O que tem de novo é um canal de negociação", comentou. O Incra ofereceu um encontro com os invasores na tarde de quinta. A direção do Instituto Lula já foi comunicada da permanência dos invasores.

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Na opinião do advogado do grupo, Vandré Paladini Ferreira, que é também advogado do Sindicato dos Metalúrgicos de Campinas, a oferta de reunião do governo não representa avanço para solucionar o problema dos sem-terra, uma vez que a suspensão da reintegração de posse só adiaria o despejo, mas não representaria uma solução definitiva para as famílias. "É mais uma manobra (oferta de reunião em troca das desocupações) para tentar enrolar", avaliou.

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Ele também reclamou da ausência de declarações oficiais do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da presidente Dilma Rousseff. "Eles estão fingindo que não foram afetados", afirmou. Ferreira se mostrou contra a possibilidade dos invasores deixarem o Instituto Lula em troca de uma reunião com o Incra. "A gente não vai abdicar dos nossos instrumentos de pressão, porque a gente perde a força", disse.

O advogado lembrou que a decisão de ocupar o Instituto Lula foi tomada em assembleia pelos assentados e admitiu que a medida teve um cunho político. "É óbvio que é uma ação política, mas não é uma ação partidária", apontou. O representante dos invasores disse considerar legítima a participação de grupos políticos e de movimentos sociais na ação desta quarta, entre elas o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST). "Nada é mais natural que continuem nos apoiando."


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