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Após um mês

Rio: continua investigação sobre desabamento de edifícios

Agência Estado
24 fev 2012 às 18:43

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O desabamento do Edifício Liberdade e outros dois imóveis na Avenida Treze de Maio, no centro do Rio de Janeiro, completa amanhã (25) um mês sem que as causas do acidente tenham sido esclarecidas. A perícia, que pode apontar as causas da tragédia, ainda não foi concluída e não há previsão para o término das análises. Até o momento, 17 vítimas do acidente foram identificadas. Outras cinco pessoas são consideradas desaparecidas e os familiares aguardam o resultado dos exames de DNA que podem ajudar na identificação.

A Polícia Civil vai pedir ao Ministério Público a prorrogação do prazo para as investigações por mais 30 dias. Segundo o delegado Alcides Alves, responsável pelo caso, os peritos ainda estão analisando as plantas dos edifícios Colombo, Liberdade e Treze de Maio e fazendo análise nos escombros. O edifício Capital, vizinho aos prédios que desabaram, também foi vistoriado e continua interditado. "Como se trata de uma perícia de engenharia será preciso mais tempo para chegar a uma conclusão", afirmou.

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A investigação já ouviu 57 pessoas, entre testemunhas, familiares de vítimas, e operários da obra realizada no nono andar do Edifício Liberdade. A reforma na sede da empresa de tecnologia T.O. é apontada como a possível causa do desastre. As análises preliminares do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea) indicam que o edifício teria desabado sobre outros dois prédios comerciais localizados ao lado do Teatro Municipal do Rio.

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"Há indícios muito fortes de que aquele prédio sofreu diversas obras sem acompanhamento técnico. Também temos o depoimento do síndico do prédio que afirma que não haviam pilares centrais em alguns andares, o que pode ter comprometido a estrutura do prédio", afirma o presidente do Crea, Agostinho Guerreiro.

Apesar da perícia ainda não ter sido concluída, a associação que representa as vítimas do desabamento acredita que é possível responsabilizar a prefeitura do Rio pelo acidente. Segundo o representante da associação, Octávio Blatter, a prefeitura "não exerceu seu papel de fiscalização sobre a edificação e teve uma conduta desastrosa no tratamento dos escombros". A associação reclama que os escombros foram tratados como lixo e não foram devidamente separados de bens e outros materiais que poderiam ajudar na investigação.


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