Um grupo de integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) se reuniu na manhã de hoje (24) a área em frente ao Ministério das Cidades. Segurando bandeiras e vestidos com camisas da organização, os trabalhadores reivindicam garantias para o recebimento de recursos destinados à construção de moradias do Programa Minha Casa, Minha Vida, e também medidas para assegurar que um grupo de Brasília tenha uma área para morar.
Além disso, pedem que a entrada de entidades no programa para ajudar na construção de moradias seja facilitada, com a redução da burocracia no cadastramento.
O comando do MTST informou à Agência Brasil que no local há 240 famílias. Seguranças do Ministério das Cidades, no entanto, não calcularam o número preciso de manifestantes. Não houve tumulto nem confusão.
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Representantes do MTST conversaram com o gerente de Projetos da Secretaria de Habitação da pasta, César Ramos. Ele recebeu a pauta de reivindicações, que inclui queixas sobre o aumento do valor repassado a empreiteiras responsáveis pela construção de moradias do Minha Casa, Minha Vida. Segundo ele, as entidades parceiras não foram contempladas pela mudança nas regras.
Há, ainda, um item que se refere aos moradores da antiga invasão de Novo Pinheirinho, em Ceilândia, nos arredores de Brasília. Os moradores de Novo Pinheirinho, em Ceilândia, foram retirados do local há cerca de seis meses pelo governo do Distrito Federal. Um acordo permitiu que os moradores passassem a receber R$ 408 mensais para se organizarem. Mas o repasse acabou no mês passado e o grupo diz que está em dificuldades.
Segundo Ramos, apesar de o auxílio aos moradores da região ser uma atribuição do governo do Distrito Federal, o Executivo se compromete a tentar intermediar uma negociação para agilizar o processo.
O líder do MTST na ocupação, Edson da Silva, disse à Agência Brasil que houve sinalização de assessores do Ministério das Cidades de que em dez dias será apresentada uma resposta aos apelos do movimento.