O presidente do Conselhor Regional de Economia (CORECON-SP), Synésio Batista da Costa, definiu a decisão do Copom em baixar meio ponto a taxa básica de juros como "pífia".
"Nós queremos que o governo acredite no sistema produtivo e nas instituições, que provoque um choque nos juros e nós responderemos com um choque de ofertas e a inflação não ressurgirá", disse.
O líder do PT, deputado Nelson Pellegrino (BA), afirmou que a decisão de baixar os juros "revela o acerto da política econômica do governo Lula em relação ao controle da inflação e à redução do risco-país".O líder do PT disse ainda que a redução dos juros abre caminho para o governo retomar o desenvolvimento de forma sustentada.
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Já para José Augusto Marques, presidente da Associação Brasileira da Infra-estrutura e Indústrias de Base (Abdib), reduzir a taxa juros em 0,5% "é pura simbologia e não representa nada na vida real". "Essa decisão só tem o dom, talvez, de acalmar algumas pessoas mais nervosas, que insistem em dizer que nada mudou", argumentou. Porém, num ponto Marques e Pellegrino concordam: o corte pode sinalizar o início de uma trajetória de queda da taxa básica de juros.
O ministro da Fazenda, Antonio Palocci, acredita que a redução da Selic pode afetar diretamente o consumidor. Segundo ele, basta haver maior coordenação de todos os segmentos da economia para que os juros ao consumidor também sejam diminuídos de maneira coordenada.
Na análise do presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, a redução de na taxa Selic, não é suficiente para a retomada do crescimento econômico, que necessitaria também de medidas como a diminuição do compulsório e do contingenciamento de verbas públicas.