O presidente da Bolsa de Chicago, Charles Carey, será recebido hoje à tarde, em Paranaguá, pelo governador Roberto Requião, para definir a instalação de um escritório da instituição financeira no Estado.
Segundo Requião, o objetivo é usar a bolsa americana como suporte para dar uma garantia de preços para os produtos agrícolas em toda América Latina - especialmente a soja – balizada pela cotação do Paraná, o que atrairá mais negócios ao Estado.
Empresas do Brasil e da América Latina vinculadas ao comércio da soja poderão se instalar no Paraná usando a experiência e o prestígio da bolsa, que oferece mais liquidez à soja e ao milho em todo o mundo, segundo avaliação do analista da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), Robson Mafioletti.
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A Bolsa de Chicago chega a movimentar até 12 vezes a safra mundial de soja. Daí a sua liquidez em todo o mundo. "Para uma safra mundial estimada em 200 milhões de toneladas, a venda de contratos movimenta cerca de 2 bilhões de toneladas de soja anuais", diz o analista.
Maffioletti diz que os negócios com a soja serão dinamizados a partir do Paraná, que passará a ter o preço de referência do produto para toda a América do Sul.
ABr