A Bolsa de Valores de São Paulo começou o mês de maio, nesta sexta-feira, com alta de 2,02%, atingindo 12.810 pontos, maior pontuação desde 31 de maio de 2002, quando fechou com 12.861 pontos. Superando as estimativas de analistas, o giro financeiro chegou a R$ 571,236 milhões. Projeções feitas no final da manhã de sexta apontavam para um volume em torno de R$ 400 milhões.
O movimento de alta foi praticamente generalizado no Ibovespa, com destaque para os papéis preferenciais da Embraer, que subiram 6,9%, impulsionados pela notícia de que a Swiss International Air Lines não vai reduzir suas encomendas. Há dois meses, a companhia aérea suíça havia reduzido de 60 para 30 o número de encomendas firmes de aviões da Embraer.
O ambiente interno favorável foi reforçado pela alta nas bolsas norte-americanas, que abriram em baixa mas inverteram o movimento em seguida. A condução das reformas estruturais e a entrada de recursos no Brasil por meio de captações externas têm dado o tom dos negócios nos últimos dias.
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Novas brechas para captações foram abertas aos bancos e empresas privadas com o sucesso da emissão de US$ 1 bilhão em bônus feita pelo governo brasileiro na última terça.
A queda no risco Brasil é mais um fator positivo, pois reduz as taxas para captações no exterior. O risco caiu mais 4,77%, para 777 pontos básicos, menor patamar desde 23 de abril, quando estava em 768 pontos. O C-Bond, principal título da dívida soberana brasileira, sobiu 0,71%, para 895 do seu valor de face, maior cotação da história do papel.