Após ultrapassar na semana passada as Filipinas no ranking da desconfiança do investidor estrangeiro, o Brasil agora tomou o quarto lugar da Venezuela.
Na manhã desta quarta-feira (23), o risco brasileiro avança até 3,37% na máxima dos 460 pontos. O do país vizinho estava em torno de 450 pontos.
Entre os emergentes, o maior risco ainda é o da Argentina (5.091 pontos), que decretou o fim da moratória da dívida no início deste mês e depois convocou boicote contra a multinacional Shell por reajustar os combustíveis. Em segundo lugar, aparece Nigéria (640), seguida pelo Equador (637).
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Neste mês, já rebaixaram recomendações para os títulos brasileiros instituições financeiras como Merrill Lynch (EUA) e Deutsche (Alemanha). Esse último citou também uma piora do quadro político do Brasil, após a derrota do governo Lula na eleição da presidência da Câmara.
Na prática, um patamar mais elevado do risco-país desestimula empresas e bancos que tomam dinheiro emprestado no exterior, pois esse indicador serve para balizar o custo dos financiamentos, como nas captações de recursos por meio da emissão de bônus.
Fonte: Folha Online