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Em Londrina

Carne, tomate e banana reduzem gasto com alimentação

Luís Fernando Wiltemburg
Grupo Folha
02 fev 2019 às 13:10

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- Tânia Rêgo/Agência Brasil
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A carne, o tomate, a banana e o arroz puxaram para baixo o valor da cesta básica para o londrinense no mês de janeiro, segundo levantamento mensal da cesta básica feito pela UTFPR (Universidade Tecnológica Federal do Paraná) divulgada nesta sexta-feira (1º). Na média feita com os preços pesquisados em dez supermercados de Londrina, o mix de produtos baixou de R$ 354,32 em dezembro de 2018 para R$ 335,55 em janeiro, uma retração de 5,3%.


O valor da cesta básica leva em conta uma única pessoa. Para atender uma família composta de dois adultos e duas crianças, o preço médio em janeiro ficou em R$ 1.006.

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Dos treze produtos que compõem a cesta, o tomate teve a maior redução de preços constatada: 22,5%. A banana caiu 13%, o arroz, 8,4% e a carne, 7,7%. Este último item, entretanto, representa 40% do valor total da cesta – a variedade pesquisada é o coxão mole, que foi encontrado na pesquisa variando de R$ 17,79 a R$ 26,59, num valor médio de R$ 20,64 o quilo. Em dezembro, o preço médio cotado foi de R$ 22,35.

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Por outro lado, apresentaram as altas mais expressivas em janeiro o feijão (29,7%), a batata (8,1%), o leite (3,9%) e a farinha (3,2%).

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Variações


Em relação ao valor médio calculado pela UTFPR, a cesta básica adquirida no estabelecimento mais barato sairia R$ 249,98 (-7,8%), enquanto a aquisição de todos os produtos no supermercado mais caro custaria R$ 380,66 (+23%). Por outro lado, se o consumidor resolvesse comprar cada item encontrado pelo menor preço na pesquisa, gastaria R$ 249,98, uma economia de 25,5% em relação ao preço médio.

O levantamento também faz a comparação do preço médio dos produtos com o salário mínimo: quem tem vencimentos no valor do salário mínimo nacional (R$ 998) vai gastar 33,6% do que ganha com alimentos, o equivalente a 74 horas de trabalho. No caso do mínimo regional (R$ 1.306,80), o percentual com alimentação é de 25,7%, ou 56,5 horas de trabalho (levando-se em conta uma jornada de 220 horas mensais).


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