O comércio ilegal de cigarros no Paraná, estimado em 30% do mercado de 6 bilhões de unidades vendidas no ano passado, provocou evasão fiscal de R$ 52,8 milhões em 2001, entre impostos estaduais e federais. O governo estadual deixou de arrecadar R$ 15 milhões no período. O levantamento foi feito pelo Instituto Nielsen, a pedido da Souza Cruz, que detém 80% do mercado nacional de cigarros. De acordo com a empresa, que tem uma unidade de processamento de fumo em Rio Negro (109 quilômetros a sudoeste de Curitiba), a participação dos produtos falsificados está crescendo em decorrência de seu menor preço.
Entre dezembro de 2000 e janeiro de 2002, o maço de cigarros produzido legalmente foi vendido no Paraná a uma média de R$ 1,43. Nesse mesmo período, o maço do produto ilegal custou ao consumidor, em média, R$ 0,67. Motivado pela maior procura do consumidor por um artigo mais barato, o comércio ilegal cresceu 18% em 2001 no Paraná, passando de 1,5 bilhões de unidades comercializadas para 1,8 bilhão. A indústria formal de cigarros teve aumento de apenas 10%, de 3,8 bilhões de cigarros para 4,2 bilhões.
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