O avanço desse mercado também alavancou as importações de placas solares no Brasil. Desde 2016, o investimento quadruplicou, chegando a US$ 1 bilhão em negociações por ano, segundo estudo do Etene, escritório de estudos econômicos vinculados ao Banco do Nordeste.
Engenheiro eletricista e proprietário da HB Energia Solar, em Londrina, Bruno Juliano ingressou nesse mercado em 2015 e, nos primeiros anos, uma grande dificuldade era provar aos potenciais clientes a viabilidade do sistema. Hoje, apesar de persistir a ideia de que o processo de instalação das placas solares é muito caro, o trabalho maior da empresa é vencer a disputa com a concorrência, cada vez mais acirrada.
Quando o dono de uma residência ou empresário busca alternativas para reduzir o gasto mensal com energia, um dos principais argumentos é o retorno do investimento que, na maioria dos casos, varia entre 36 e 48 meses. “Quanto mais energia gasta, mais rápido o retorno”, disse Juliano.
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As linhas de crédito disponibilizadas pelas instituições financeiras para a aquisição de equipamentos de energia solar facilitaram o acesso ao sistema. O custo de um equipamento básico, para uma residência, fica entre R$ 9 mil e R$ 11 mil e alguns bancos oferecem prazo de até 84 meses para o pagamento com carência de até 120 dias para começar a pagar. “O cliente faz o financiamento e, com a economia gerada, consegue pagar a dívida”, destacou Juliano. “Não tem limite para o investimento. Vai do perfil de consumo e do quanto precisa gerar de energia.”
Confira na FOLHA a experiência de quem já adotou a energia solar