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Comércio inicia campanha contra desperdício de energia

Maigue Gueths - Folha do Paraná
29 mai 2001 às 10:03

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Desde a semana passada, a Federação do Comércio do Paraná vem buscando alternativas junto aos cerca de 50 sindicatos e associações filiados no Estado, para garantir que o setor continue operando com os menores prejuízos possíveis, mesmo sob as regras de economia de energia elétrica. Nesta quinta-feira, a Federação conclui uma pesquisa junto a seus associados, para saber as ações que o setor pretende implementar. No dia seguinte, às 19 horas, a entidade se reúne para definir os melhores caminhos para o comércio.

"Estamos preocupados com a influência que o racionamento pode ter no comércio", diz o presidente em exercício da Federação, Julio Maito Filho. De acordo com ele, cada setor vem pensando em alternativas distintas, ambora ainda não haja nada definido. "Alguns pensam em redução de jornada, outros em corte de pessoal, os postos de gasolina já cogitam fechar à noite, a Febraban já está propondo abrir os bancos das 9 às 15 horas", afirma, lembrando que todas estas medidas podem resultar em prejuízos e desemprego nas empresas.

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Para evitar que a crise se acentue e o racionamento programado pelo Governo Federal chegue à região Sul, as empresas estão se preparando para aderir à campanha. Uma das iniciativas, de acordo com o presidente do Sindicato dos Lojistas do Comércio e do Comércio Varejista de Maquinismos, Ferragens, Tintas, Material Elétrico e Aparelhos Eletrodomésticos de Curitiba e Região Metropolitana, Ari Faria Bittencourt, é convocar todos o o comércio a adotar medidas não apenas nas empresas, como também conscientizar seus funcionários.

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A população, segundo ele, já está fazendo sua parte. Prova disso foi o aumento em pelo menos 50% dos estoques de lâmpadas fluorescentes no comércio curitibano. Em muitos supermercados, o produto simplesmente sumiu das prateleiras já na primeira semana de anúncio da aplicação de multas para aqueles que não cumprirem as metas de redução no consumo. Em sua casa, Bittencourt já usa este tipo de lâmpada há dois anos e conta que conseguiu uma redução de 100 quilowatts por mês.

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Reduzir o número de lâmpadas acesas nas vitrines e fachadas, desligar os luminosos durante a madrugada e trocar as lâmpadas incandescentes por fluorescentes são algumas medidas recomendadas pela Federação. O Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos do Estado do Paraná (Sindifarma), por exemplo, está propondo a seus associados que, em horários de menor movimento, desliguem os monitores servidores dos computadores que não estejam sendo utilizados e, "após o fechamento do estabelecimento, desliguem totalmente os luminosos externos para as Drugstores, além de racionalizar o uso dos freezers e visacoolers", diz o presidente Geonísio Marinho.


Outra medida importante, de acordo com a Federação, deve ser um trabalho conjunto com o Sesc Paraná, que prevê, a distribuição de cartazes, folders, bottons e outros produtos de divulgação para o comércio em geral, estimulando todos a participar do esforço pela redução do consumo de energia.

Para Bittencourt, as multas que estão sendo anunciadas para quem não atingir a cota estabelecida de redução (que não vale para os estados do Sul) como "absurdas", e estima que "quem já está economizando hoje vai ser penalizado amanhã porque pode não ter condições de reduzir o consumo ainda mais do que já faz". Por isso, ele orienta os comerciantes que já estão adotando medidas de economia a guardarem seus comprovantes de gastos, para que não sejam penalizados posteriormente, com novas metas de economia.


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