Uma comitiva de representantes da sociedade civil de Londrina reúne-se nesta quinta-feira (17), às 14 horas, no Rio de Janeiro, com o presidente da Varig, Luiz Martins.
O objetivo da audiência é impedir que a empresa pare de operar na cidade.
Informações extra-oficiais dão conta cancelará os três vôos diários a partir de 2 de maio data em que a Varig e TAM suspenderão também as operações em code share (compartilhamento de vôos). Recentemente, a empresa encaminhou ao Departamento de Aviação Civil (DAC) pedido de reestruturação da malha no país.
Leia mais:
Uber defende no STF que não há vínculo de emprego com motoristas
Da tradição do café ao cinema: os ciclos da economia de Londrina
Concessão de rodovias no Paraná recebe quatro propostas; leilão nesta quinta
Confira o funcionamento do comércio de rua e shoppings durante o aniversário de Londrina
Representantes da sociedade civil já encaminharam um documento a Martins destacando o potencial de Londrina e o que significaria para a cidade e para a empresa perder esses vôos.
A preocupação é que a saída da companhia da cidade vai inflacionar o setor. Isto significa que a redução da oferta de vôos fará com que as demais empresas aumentem o valor da passagem.
Cerca de 40 mil passageiros passam pelo aeroporto de Londrina mensalmente, sendo que 7 mil deles utilizam a Varig. Os outros vôos estão distribuídos entre as empresas TAM (Curitiba, Congonhas e Guarulhos), Passaredo (Curitiba, Ribeirão Preto, Uberlândia e Goiânia), Trip (Cuiabá e Campo Grande) e Gol Linhas Aéreas (Curitiba e Campo Grande).
O deputado federal Alex Canziani (PTB) vai liderar a comitiva.