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Cautela

Consumidores adiam compra de combustível

Vânia Casado - Folha de Londrina
30 abr 2003 às 12:03

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Desde que a Petrobras anunciou a redução de 6,5% no preço da gasolina e de 8,6% no preço do óleo diesel, que entrou em vigor a zero hora desta quarta-feira, o movimento nos postos caiu bastante.

Os consumidores estão adiando a compra de combustíveis à espera de um preço melhor. Para o presidente do Sindicombustíveis, Roberto Fregonese, a queda nos preços promovida pela refinaria deve chegar às bombas a partir de sexta-feira.

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Mas ele ressalvou que não se surpreende se alguma distribuidora promover ''queima'' de estoques já a partir desta quarta-feira.

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Fregonese disse que os donos de postos de gasolina estão frustrados com a redução no preço do combustível promovido pela Petrobras.

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Os empresários estavam esperando essa queda maior para reverter o recuo de 15% nas vendas só este ano, mas isso não será possível, lamentou.


''O consumidor está sem poder aquisitivo e somente uma redução mais expressiva no preço da gasolina e do diesel irá refletir no aumento do consumo'', disse.

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Com a queda anunciada pela Petrobras, a gasolina na refinaria terá uma redução de R$ 0,05 por litro e no óleo diesel, uma queda de R$ 0,06 por litro.


''Isso é muito pouco para quem esperava mais'', afirmou. Fregonese não arriscou o preço do combustível na bomba de gasolina.

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O preço final ainda depende de quanto a distribuidora vai repassar para os postos, lembrou.


O consumidor está pagando um preço médio em torno de R$ 2,08 por litro de gasolina em Curitiba, mas Fregonese lembrou que só o custo do combustível para os postos está oscilando entre R$ 1,98 a R$ 2,11 o litro.

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Ele disse que os postos podem optar por retirar os descontos que vinham dando para promover a redução do preço repassada pela distribuidora em cima do preço ''cheio''. Em seguida, deve se adaptar às acomodações do mercado, acredita.


Outra situação que pode melhorar para o consumidor, segundo Fregonese, é a redução da pauta do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

O empresário disse que o Sindicombustíveis tem um pré-acordo com a Secretaria de Estado da Fazenda (Sefa), de redução da alíquota do imposto depois que o mercado se acomodar. Atualmente, a Sefa está recolhendo o imposto sobre o preço de R$ 2,3995 por litro.


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