O Brasil perde centenas de milhões de dólares todos os anos com contrabando e adulteração de combustível, sonegação fiscal e a cobrança de taxas abusivas das operadoras de cartões de crédito. Esta foi a afirmação do empresário Antonio Gregório Goidanich, presidente do Sindicato dos Revendedores de Combustíveis do Rio Grande do Sul (Sulpetro), Estado onde se registra o maior índice de gasolina e álcool vindos ilegalmente de países do Mercosul.
Goidanich, que participou do 4º Encontro de Revendedores de Combustíveis do Mercosul (Expopetro) encerrado no sábado em Foz do Iguaçu, disse não ter uma estimativa exata das perdas nacionais, mas destacou que a apreensão de comboios vindos da Argentina e Uruguai está sendo frequente na região Sul. "Recentemente registramos três casos onde vários caminhões-tanque foram detidos pela Receita Federal. Em um deles, a gasolina era transportada usando notas fiscais que descreviam solventes vindos de Montevidéu com destino à Bolívia", comentou o presidente da Sulpetro.
Ele explicou que as "máfias do contrabando de combustível" transportam o produto usando notas frias, abastecendo vários postos e recarregando os tanques em pequenas distribuidoras, sempre usando o mesmo documento. "Se todas as cargas que saem do Uruguai para o Paraguai chegassem ao destino, o país vizinho estaria submerso em combustível", exemplificou Goidanich, lembrando que Foz do Iguaçu é um dos principais pontos onde estaria havendo "reposição ilegal" de cargas. "Temos aqui dezenas de caminhões e até kombis transportando tambores de gasolina. A mesma que o Brasil exporta para o Paraguai isenta de impostos."
Outro assunto polêmico levantado durante a Expopetro foi a adulteração do combustível, ocorrência registrada principalmente nas regiões Sul e Sudeste. "No Rio de Janeiro, por exemplo, o custo de um litro de gasolina sai por R$ 1,52 e chega às distribuidoras valendo R$ 1,57. Como é possível encontrar o produto a R$ 1,47 em alguns postos?", questionou o presidente da Federação Nacional de Revendedores (Fecombustíveis), Luiz Gil Siuffo, citando também a sonegação como outro fator usado pelas empresas para fazer constantes promoções.
"Esperamos que a PEC (Proposta de Emenda Constitucional que tramita no Congresso) seja aprovada para eliminar este problema. A unificação dos tributos seria a melhor saída para os empresários e principalmente para a arrecadação da União", avaliou. A PEC seria votada na sexta-feira, mas acabou transferida para amanhã.
Sobre os problemas enfrentados no Paraná, o presidente do sindicato da categoria no Estado, Roberto Fregonese, citou as novas exigências apontadas pela Receita Estadual desde o último dia 17, que obrigam as empresas a apresentar guia de recolhimento do ICMS anexada às notas fiscais. "O custo do litro do álcool gira em torno de R$ 0,59, mas até o início do mês era possível encontrar postos vendendo o produto a R$ 0,62. Com o aperto da Receita, os preços finais subiram para R$ 1,00", comentou o presidente do Sindicombustíveis-PR.
Goidanich, que participou do 4º Encontro de Revendedores de Combustíveis do Mercosul (Expopetro) encerrado no sábado em Foz do Iguaçu, disse não ter uma estimativa exata das perdas nacionais, mas destacou que a apreensão de comboios vindos da Argentina e Uruguai está sendo frequente na região Sul. "Recentemente registramos três casos onde vários caminhões-tanque foram detidos pela Receita Federal. Em um deles, a gasolina era transportada usando notas fiscais que descreviam solventes vindos de Montevidéu com destino à Bolívia", comentou o presidente da Sulpetro.
Ele explicou que as "máfias do contrabando de combustível" transportam o produto usando notas frias, abastecendo vários postos e recarregando os tanques em pequenas distribuidoras, sempre usando o mesmo documento. "Se todas as cargas que saem do Uruguai para o Paraguai chegassem ao destino, o país vizinho estaria submerso em combustível", exemplificou Goidanich, lembrando que Foz do Iguaçu é um dos principais pontos onde estaria havendo "reposição ilegal" de cargas. "Temos aqui dezenas de caminhões e até kombis transportando tambores de gasolina. A mesma que o Brasil exporta para o Paraguai isenta de impostos."
Outro assunto polêmico levantado durante a Expopetro foi a adulteração do combustível, ocorrência registrada principalmente nas regiões Sul e Sudeste. "No Rio de Janeiro, por exemplo, o custo de um litro de gasolina sai por R$ 1,52 e chega às distribuidoras valendo R$ 1,57. Como é possível encontrar o produto a R$ 1,47 em alguns postos?", questionou o presidente da Federação Nacional de Revendedores (Fecombustíveis), Luiz Gil Siuffo, citando também a sonegação como outro fator usado pelas empresas para fazer constantes promoções.
"Esperamos que a PEC (Proposta de Emenda Constitucional que tramita no Congresso) seja aprovada para eliminar este problema. A unificação dos tributos seria a melhor saída para os empresários e principalmente para a arrecadação da União", avaliou. A PEC seria votada na sexta-feira, mas acabou transferida para amanhã.
Sobre os problemas enfrentados no Paraná, o presidente do sindicato da categoria no Estado, Roberto Fregonese, citou as novas exigências apontadas pela Receita Estadual desde o último dia 17, que obrigam as empresas a apresentar guia de recolhimento do ICMS anexada às notas fiscais. "O custo do litro do álcool gira em torno de R$ 0,59, mas até o início do mês era possível encontrar postos vendendo o produto a R$ 0,62. Com o aperto da Receita, os preços finais subiram para R$ 1,00", comentou o presidente do Sindicombustíveis-PR.