O mercado de trabalho em abril continuou apresentando crescimento da informalidade e queda na renda média do trabalhador. Técnicos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) classificam o cenário do setor como ''precário''.
O principal fator no crescimento da população ocupada do País, que em abril aumentou 5,4% ante abril do ano passado, permanece sendo o de número de trabalhadores sem carteira assinada, que subiu 9,1% na comparação com abril de 2002 e não dá sinais de reversão a curto prazo.
Mais uma vez, o desempenho de São Paulo, que é o maior mercado de trabalho do País, impulsionou este resultado.
A taxa de desemprego, chamada agora de taxa de desocupação pelo IBGE, foi de 12,4% em abril. Apesar deste porcentual ser maior do que o registrado em março (12,1%) o instituto classifica a elevação de um mês para o outro fruto de efeito estatístico, alegando que não houve variação significativa nos números do mercado de trabalho de março para abril.
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Os dados foram divulgados nesta quarta-feira na Pesquisa Mensal de Emprego (PME) de abril, que registrou acréscimo de 936 mil pessoas no mercado de trabalho, ante mesmo mês do ano passado - resultado menor do que o de março, quando o incremento foi de 1,038 milhão de pessoas, em comparação com igual mês em 2002.