A dívida pública do governo do Estado aumentou 16,7% no segundo quadrimestre de 2002 (maio-agosto) se comparado ao quadrimestre anterior (janeiro-abril). A dívida que era de R$ 8,9 bilhões passou para R$ 10,4 bilhões.
O valor se refere apenas à dívida fundada proveniente de financiamentos ou empréstimos mediante garantias que representem compromisso assumido para resgate em exercício subsequente.
Se forem contados os precatórios (créditos garantidos por decisão judicial), o valor da dívida poderia ser acrescido em outros R$ 3 bilhões. Os dados foram apresentados ontem, em uma audiência pública que reuniu menos de 20 pessoas.
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De acordo com o secretário de Estado da Fazenda e também presidente da Companhia Paranaense de Energia (Copel), Ingo Hubert, o aumento da dívida fundada ocorreu por dois motivos: ingresso de novos recursos internacionais em programas de governo e correção de parte da dívida com bancos estrangeiros feita pelo dólar.
Apesar do aumento da dívida fundada, o Estado teve um superávit primário (receita menos despesa) de R$ 840,4 milhões nos primeiros oito meses deste ano. O comprometimento da receita líquida corrente com folha de pagamento fechou em 46,35%. Portanto, abaixo do limite estabelecido na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) que é de 46,55%.
Leia a reportagem completa na Folha de Londrina desta terça-feira.